quinta-feira, 3 de março de 2011

O Que Nao Se Pode Explicar Aos Normais. http://www.vagalume.com.br/catedral/o-que-nao-se-pode-explicar-aos-normais.html#ixzz1FZiHWlUF




Sobre o amor, e o desamor, sobre a paixão,
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar,
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer,
Sobre a verdade e a ilusão,
Quem afinal é você,

Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,

Sobre o porque de tantos porques,
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!

Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,

http://www.vagalume.com.br/catedral/o-que-nao-se-pode-explicar-aos-normais.html#ixzz1FZi7j0oa

o Amor

Não falo do AMOR romântico; aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.

Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com AMOR.
Chamam de AMOR esse querer escravo
E pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.

Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.

O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita.

O AMOR é um móbile.

Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR não nos domine?

Minha resposta?

O AMOR é o desconhecido.

Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação.





O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
A vida do AMOR depende dessa interferência.
A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.

Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.

O AMOR não é orgânico.
Não é meu coração que sente o AMOR.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.

Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O AMOR brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida

O AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música.

Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.

O AMOR, eu não conheço.

E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o AMOR a navega.
Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no AMOR.

E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto

Amar é… Namorar é…






Namorar é… esquecer tudo, do nada, como se não houvesse passado algum, só para fazer caber na memória as cenas da noite de ontem.
Namorar é… ter pra quem entregar aquele presente simples que você sabe que faria qualquer mulher feliz, mas que não queria dar pra uma amiga.

Namorar é… consultar a agenda de dança, porque música, teatro, cinema, exposição e restaurantes já foram usados como desculpa para vê-la.

Namorar é… aprender a arte de chegar atrasado e até não ir em peças, shows e festas, deixando morrer com gosto o ingresso na carteira.

Namorar é… amar silenciosamente no escuro, sem nenhuma garantia de que o outro realmente está perto de você.

Namorar é… fazer uma compra adicional toda semana, levando só damascos, castanhas, queijos, chocolates e vinho (ok, água sanitária também).

Namorar é… se perder em palavras, jogos de linguagem, metáforas, gestos, imagens, cenas. Confundir arte e vida, ator e personagem.

Namorar é… sorrir enquanto ela decide com qual roupa vai sair, pois você sabe que ela fica mesmo linda quando se veste com seu lençol.

Namorar é… ignorar o elevador e subir 6 andares de escada só porque demora mais, não tem câmera e é mais “divertido”.

Namorar é… ter um motivo para ir ao show do Radiohead MUITO mais importante do que o próprio Radiohead.

Namorar é… se assustar ao ver brincadeiras e ideias malucas virando realidade. “Vamos…?”. Basta o outro dizer “Sim”. Basta isso.

Namorar é… parar, realmente parar. Não fazer nada (nem mesmo nada fazer). A dois, claro.

Namorar é… acordar sozinho com um único pensamento: “Por que mesmo eu não a chamei para dormir aqui?”.

Namorar é… atualizar um Gdoc com anotações e links divididos em “restaurantes”, “locais para dançar”, “ideias” e “presentes”.

Namorar é… ter tempo, muito tempo. Tempo inclusive para fingir não tê-lo, se apressar e fazer caber uma noite em um minuto.

Namorar é… sonhar com uma mulher linda andando ao seu redor, acordar tentando voltar para o sonho e se dar conta que não precisa.

Namorar é… usar email, twitter, blog, sms, caderninho, espelho do banheiro e até google calendar pra deixar recado um para o outro.

Namorar é… escrever no Twitter para 1228 pessoas e ter a certeza de que somente uma entenderá.

Namorar é… continuar com as (deliciosas) one-night stands de solteiro e, depois de anos, perceber que estava saindo com apenas uma pessoa.

Amar ou ser amada...

"Amar ou ser Amado?
Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa...
O que seria mais importante?
Amar ou Ser Amado?
Por mais que pensemos...
Fica realmente difícil encontrar uma resposta...
Mas podemos tentar...
Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse Amar...
Como é bom Amar...
Sentir o coração bater mais forte...
As mãos frias e trêmulas...
as pernas fracas...
O sorriso nos lábios...
Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz!
Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais...
Sorrimos até quando estamos parados, com o pensamento longe...
Sorrimos das próprias lembranças que esse amor nos traz...
e muitas vezes, quando nos damos conta...
Estamos lá, não importa aonde...
Mas estamos com o sorriso nos lábios...
Até mesmo parados no farol a caminho de casa...
No meio de um trabalho...
Quem estiver prestando atenção na gente...
provavelmente não vai entender nada...
Mas, se essa pessoa também já amou alguma vez na sua vida...
Ah, com certeza vai entender porque estamos assim...
e vai sorrir também só em lembrar como ela já ficou um dia por causa do amor...
Quando pensamos na pessoa amada,
uma enorme sensação de leveza vai tomando conta do nosso corpo...
Da nossa mente...da nossa alma...
assim, sem pedir licença...
Mas é uma sensação tão maravilhosa que não importa,
ela é tão boa que não precisa mesmo pedir licença...
pode ir entrando e tomando conta do nosso ser...
Sensação de plenitude...
E, agora, vamos pensar na outra escolha...
Ser amado...
Como é maravilhoso
também saber que existe alguém que nos ama...
Que se importa conosco...
Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer...
Que teme que nos aconteça algo de errado...
A pessoa que nos ama está sempre vigilante...
Tentando nos proteger de situações que poderiam nos machucar,
e consequentemente machucar a esta pessoa também,
sim, porque não podemos nos esquecer de tudo que foi dito anteriormente sobre amar...
Quando somos amados, se algo de errado nos acontece, o ser que nos ama sofre muito com isso, talvez sofra mais do que nós mesmos poderíamos sofrer...
O ideal seria escolher as duas alternativas Amar e Ser Amado
Pois os dois sentimentos se completam
Mas, nem sempre é assim...




O ideal seria: Saber Amar e Ser Amado
Mas isto é privilégio de poucos...
talvez privilégio de quem já aprendeu muito com o amor,
já cresceu muito com ele,
e por isso talvez até consiga entende-lo melhor...
O ideal seria: Amar sem sufocar...
Amar sem aprisionar...
Amar sem cobrar...
Amar sem exigir...
Amar sem reprimir, simplesmente Amar...
E Ser Amado sem se sentir sufocado...
Sem se sentir aprisionado...
Sem se sentir cobrado...
Sem se sentir exigido...
Sem se sentir reprimido Simplesmente Ser Amado!
Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado
e Ser Amado sem Amar?"