terça-feira, 27 de março de 2012

Amor e Sexo

Amor e Sexo
O texto não é meu...porém achei mto interessante e resolvi postar...

AMOR E SEXO – Renato Janine Ribeiro
“Vivemos no ultimo meio século uma mudança nos costumes que exige transformar essa polêmica em debate. Cinqüenta anos atrás, dois problemas sérios nas relações amorosas eram a liberdade sexual e o divorcio. Muitos casamentos eram infelizes porque o casal não se entendia na cama. Muitos matrimônios infelizes perduravam porque não se podia dissolvê-los. Lembram que no Brasil o divorcio só chegou em 1977? Hoje, os problemas são outros. A iniciação sexual se dá antes do casamento para a maioria das pessoas. A ignorância sobre o sexo caiu muito. Sumiu uma literatura, bastante comum, sobre o medo que as mulheres sentiam da noite de núpcias, quando seriam defloradas com dor e sangue. Sartre, em sua autobiografia (As palavras), conta que sua avó adorava contar histórias desse tipo. E romper o laço do matrimonio ficou fácil. Hoje, desfazer um casamento ou uma relação firme é muito mais simples que nos anos 1950. O problema mudou de lado: agora é tão fácil acabar um casamento que o desafio é mantê-lo. Nos anos 1970, lia-se muito W. Reich, o discípulo de Freud que tentou a síntese dele com Marx – e que defendia a liberdade sexual como a grande proposta política da esquerda para os jovens. A opressão política, a social e a “miséria sexual” andariam juntas, dizia o criador da Sexpol, ou Política Sexual. Os problemas atuais estão em contraponto aos anos 1950. São dois: o amor e a continuidade da relação. Hoje, o sexo é fácil e o amor, difícil. (Que triste isso! by Carol rs) O prazer não causa tanto problema, o compromisso sim. Daí que tantos terminem um relacionamento, tão logo esbarram numa dificuldade, sem paciência para enfrentar seus custos. Só a maturidade ensina que, fugindo dos problemas numa nova relação, voltamos a encontrá-los: porque a questão estava em nós e não no outro. (Interessantíssimo) Terá a Igreja razão? Não, porque, em vez de apostar na relação estável de amor, nosso bispo pensou no sacramento e no casamento indissolúvel. Falou das formas, não do conteúdo. Mas o conteúdo que importa, hoje, está curiosamente perto do que a Igreja enuncia. Tudo o que diz respeito à exaltação, do sexo a paixão, à histeria, ao espetáculo, tem popularidade. Já ouviram “não dá para viver sem paixão”? Paixão é popular, relação com continuidade não. Sabemos que a paixão ilude que o amor constrói; que a paixão nos faz crer que estamos 100% em sintonia com o outro, até descobrirmos que não chegávamos a 30%$ ou 40%; que o amor nos diz que 60% ou 70% de acordo já é bom demais; mas esse saber é difícil de aceitar, quando somos seduzidos por uma promessa de um prazer sem fim, sem término, que a paixão oferece. Ou seja, se quer da vida uma seqüência interminável de prazeres, difícil aceitar a lição dos filósofos, para quem a felicidade não está no excesso – ou no prazer – mas numa estabilidade.


Concluindo: a luta pela liberdade sexual, que teve em Wihelm Reich seu maior nome, teve êxito ao menos aparente. Não se sente o medo ou a ignorância do sexo que havia há uma século. Mas, por outro lado, o sexo não foi o emancipador desejado por Reich. Virou parte da engrenagem das aparências. Foi subsumido pela sedução. Para Reich, o orgasmo era libertação, encontro profundo, perda de si, desmedida. Para nosso tempo, é performance, desempenho, afirmação egoísta, medida. Mas, mesmo que os sonhos reichianos não se tenham realizado (e não sabemos se vão se realizar), o desafio hoje é recriar o amor. O amor pode existir até sem sexo, ou depois do sexo. Isso, sob primazia do espetáculo, é quase incompreensível. O amor se tornou, para nós, um mistério”.

Desabafo!

Desabafo!
Não sei o que se passa na cabeça das pessoas, talvez seja melhor não saber. Não entendo pq as pessoas se preocupam tanto com coisas pequenas e brigam por coisas tão insignificantes. Enfim cada ser humano tem o seu jeito e a única coisa que nos resta fazer, é aceitar. A vida é tão curta para nos preocuparmos com essas pequenas coisas que as vezes deixamos um momento passar, deixamos pessoas passarem....pessoas que talvez fizessem a diferença em nossa vida! O ser humano precisa parar de pensar em si mesmo e aprender a se doar um pouco mais, a reconhecer seus erros, a pedir perdão, a amar o próximo...é isso que falta no mundo "amar as pessoas como se não houvesse o amanhã". Muitas vezes a vida que levamos nos impossibilita de fazer um gesto de carinho se quer, de prestar atenção no filho, no desabafo de um amigo, nas coisas simples na vida e só nos damos conta disso quando somos nós que precisamos de um consolo, de uma palavra amiga. A cada dia a vida nos mostra caminhos, nos mostra o que de belo existe nela e muitas vezes nem damos importância! Dessa maneira o mundo em que vivemos não vai mudar nunca....nunca mesmo! Continuarão existindo pessoas mesquinhas, que só pensam em dinheiro, em si mesmas e esquecem dos outros. Precisamos fazer deste, um mundo melhor para todos os seres humanos!
Hoje estava parada no semáforo com a minha irmã, onde sempre fica um garoto vendendo biju. Nos surpreendemos com a força de vontade dele, pois com a chuva que deu hj pensamos: " se fosse eu no lugar dele, nem saía de casa". Provavelmente pq não temos a necessidade que ele tem, como aquilo é importante para ele. Não sei como é a vida dele, quais as suas dificuldades, só sei que sempre que passamos por ali, compramos o delicioso biju, pq com certeza estamos ajudando de algum forma. O que mais me surpreende é que quantos "não" aquele garoto leva por dia? E ele está SEMPRE alegre e com um sorriso no rosto, sempre disposto a conversar. E tem gente que reclama do trabalho duro que é ficar dentro de um escritório, na frente do computador, enquanto a sala desse garoto é a calçada da avenida, o teto que o protege é a árvore na esquina do semáforo e o computador...talvez ele sonhe comprar um dia!
É de pessoas assim que o mundo precisa! Enquanto nos preocuparmos com pequenas coisas, o mundo não vai mudar e continuaremos reclamando do que temos e do que não temos.
Isso só depende de nós!

Felicidade

Felicidade
Sozinho!! O ser humano sempre na busca do seu par. Mas quem disse que a felicidade é plural?? Conseguimos ser auto suficientes para isso? (...). Em um dia estamos bem, no outro nem tanto, angústias, tristezas, o que era certo agora incertezas, e o que era plural, agora é singular! A cada dia que se passa, acredito menos no "plural"! Olhe ao seu redor, quantas pessoas que você conhece, que viveram um grande amor e que estão até hoje vivenciando isso? Raro! Pense....Vamos voltar para a realidade, "o pra sempre, sempre acaba", FOREVER é muito tempo! Viveram felizes para sempre? Nos contos de fadas apenas! Ou seja, nem tudo dura para sempre! Nada!Morremos então? Claro que não! Buscamos outras formas de sermos felizes, buscamos forças sejam elas em nosso interior, ou exterior! Seja forte....já escutou isso? Ou, "vai passar"....será que passa? E se não passar? E se não quisermos que passe?Amar e ser amado. Quem não deseja isso? Pois bem, pegue a senha e entre na fila, alias sente-se porque vai demorar para ser atendido! O que fazer então até ser atendido? A famosa frase: "não encontrou a pessoa certa, divirta-se com as erradas", será esse o caminho? Então o Amor é algo por tentativas? Múltipla escolha? Você marca a letra "b", e depois ve que o resultado está errado, não era a resposta certa! Buscar a resposta certa? Está ai a grande questão que buscamos a resposta certa. E se ela não existir?Você prefere ser Feliz, ou ter Razão? Faça sua escolha! Mas cuidado, sua escolha pode ser a errada! Ter Razão pode implicar em tristeza, ser consciente, ter os pés no chão ser real, frio! Será que apenas vivemos de Razão? Não podemo sonhar? Sair da realidade? Se escolher ser Feliz, está fardado a ficar com vendas nos olhos....ser Feliz pode ser muitas vezes ir contra tudo e a todos, mas e dai? Ser feliz não é bom? Mas e ter Razão? Acredito que a felicidade não anda junta com a razão, é como a Lua e o Sol um sai para o outro (a) chegar e tomar seu devido lugar, porem nunca se encontrarão, nunca estarão juntos!

"Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!"

Borboletas no Estômago


Borboletas no Estômago...como é bom sentir isso!
Como é bom sentir aquela coisa gostosa que faz o coração bater mais forte e as famosas butterflies saltitarem de alegria. Um sentimento impossível de explicar...uma força que vem de lá de dentro que nos faz querer gritar aos 4 ventos o que estamos sentindo.
Gostar de alguém, se apaixonar, é complicado...mas ao mesmo tempo é muito bom!
É preciso correr riscos e nunca, jamais...desistir! Porque se tudo fosse fácil...não teria graça!
Amar alguém é agradar, é dar carinho, é se entregar, é um telefonema a qualquer hora do dia (de surpresa), é enviar torpedos, é abraçar, é beijar, é dormir junto, é ver a lua cheia e fazer um pedido, é assistir ao pôr-do-sol juntinho, é assistir um filme, é ver a pessoa descabelada e mesmo assim continuar achando-a a pessoa mais linda do mundo, é dar, é receber, é chorar, é sofrer junto, é apoiar, é confiar, é andar de mãos dadas, é amadurecer, é sentir saudades...enfim amar é tudo isso e muito mais!
Por isso se você gosta de alguém, diga hoje a essa pessoa o quanto ela é importante e especial para você, porque amanhã talvez possa ser muito tarde. Lembre-se sempre: se arrependa do que você fez e não do que deixou de fazer.
Se a sua vontade é gritar para todo mundo ouvir que vc ama alguém....GRITE....não fiquei com vergonha, não se preocupe com o que os outros vão pensar. Vergonha deve sentir essas pessoas que não têm capacidade de assumir que gostam de alguém. Esse é o sentimento mais lindo e puro que existe, não deixe passar essa oportunidade, porque amanhã poder ser tarde....muito tarde!

Não pensem que estou apaixonada, querendo gritar ao mundo o que estou sentindo...apenas tive vontade de escrever o que sempre sentimos quando nos apaixonamos. Acredito que esse não é o meu momento, não sei, acho que estou passando por um momento conturbado de emoções, ou talvez não saiba direito o que se passa no meu coração...é....já falei...que isso é uma coisa complicada né?? rsrs
Enfim, achei um texto do Veríssimo que acho que tem tudo a ver....então divido aqui com vcs...

Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um André ou um Alexandre na vida?
Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline...
Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo $ não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!
A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida??? Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer." Mentira!
Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não,mas vive sempre em busca da famosacara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade.
Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...
Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho.." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o publico gosta e vibra com o "brega".
Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em "Titanic" e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher"; existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo; quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja; você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pela qual você está apaixonado no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel; você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja; você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco; você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre"
Bem , preciso continuar?
Ok, acho que não... Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo...."O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance"
"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos."