sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sonhos infantis

Quando eu era pequena, mas bem pequenininha meesmo, eu queria ser uma atriz. Daquelas famosas, de batom vermelho, que desfilam pelo tapete vermelho em meio aos flashs dos Paparazzi. Atuaria em muitios filmes, usaria um boá cor de rosa, viveria numa mansão Pink enorme, e as torneiras do banheiro da minha mansão seriam folheadas a ouro. Teria uma podle mimada com um nome tipo Chèrie, falaria francês, esnobaria a ralé, andaria com o nariz empinado, você sabe.
Pois é, eu era pequena. Depois dessa fase, eu quis ser desenhista. Passava o dia inteiro desenhando, gastava dúzias e dúzias de papel por semana, e eu gostava. Mas gostava mesmo, eu tinha certeza de que aquele seria meu futuro. Depois, lá pelos oito anos, continuei a desenhar, mas dessa vez eu queria ser estilista.
Tipo assim. "um dia acontece, a gente tem que crescer". O que rola é que um dia a gente cresce e percebe que aqueles nossos paradigmas não são possíveis. A gente se toca de que não dá pra ter uma mansão Pink, e de que precisa ter muito talento, e muita sorte, pra se tornar um desenhista de sucesso, que os nossos pais não tem todas as respostas, que são humanos como nós e às vezes piores que nós, que são hipócritas e que cometem erros, que o Papai Noel não existe, que a fada do dente na verdade é a sua mãe, que a Páscoa é apenas mais um feriado com fins comercias, feito pra você engordar e gastar dinheiro, que não existem almas gêmeas, que Jesus não vai voltar e que o bem nem sempre vence o mal.
Mas é claro que se amadurecer fosse abrir mão dos sonhos, bem... De que vale viver?
Isso em falar que os psicólogos, psiquiatras e analista iam fazer muuuita grana.
Só pra constar: Minha ambição infantil no momento é escrever.

Nada pela metade...

Que me perdoem as médias e as caras-metades, mas não há coisa mais chata no mundo do que os meios termos. Não tem graça nenhuma em nota cinco, não tem charme em estatura média, é chato estar na faixa, em cima do muro, nem azul nem rosa, nem branco nem preto, nem escuro nem claro, nem sol nem lua, nem bonito nem feio, nem alto nem baixo, nem gordo nem magro.
Podem até dizer que eu gosto de ser diferente, e, se pensar bem, eu gosto mesmo. A-D-O-R-O ser diferente da massa. mas não ser diferente por ser diferente, não forçar a diferença, não, como diz Liliane Prata, dizer que gosta de feijoada com gelatina só pra ser diferente, e sim porque eu realmente gosto de feijoada com gelatina. Isso é só um exemplo. Eu não como carne de porco e não gosto de gelatina.
Continuando, não veja graça em ser só mais um bonitinho, um normal, um na média. Eu quero ser burra ou ser inteligente, ou ser gorda ou ser magra (mas eu prefiro magra, né), ou ser gostosona ou um bicho de sete cabeças.
Hoje, por exemplo, na sala, eu e um amigo que vamos chamar de M começamos a brincar de Verdade ou desafio (7ª série, né gente) com um outro indivíduo, quando eu sugeri chamarmos uma garota meio... digamos.... cheinha. Ele negou, sobre o pretexto de que é melhor jogar com mina bonita. Então eu disse "Então você me acha bonita?" "Ah, médio".
Como médio?! Como eu posso ser médio bonita? Ou eu sou bonita ou feia, porra. Eu sou quase bonita ou quase feia? mais ou menos bonita ou mais ou menos feia?
Odeio estar na média em qualquer coisa, simplesmente porque o médio na maioria das vezes engloba a maior parte das pessoas, mas eu não quero fazer parte da maior parte. Não quero ser mais uma na massa! Eu sou extremista. Eu quero é brilhaaaaaar *-*

Porque afinal, se é pra ser qualquer um, pra que ser alguém?

P.S.: Aí depois o M disse "(...)Ah, médio. Mas você é mó gostosa."

Juventude transviada

Juventude transviada
Aí eu entrei no Objetivo, no auge de meus onze anos. E o meu cabelo era curto, e preto, e eu era branquela, e eu usava óculos de armação grossa, e só me vestia de preto. Mesmo assim, eu até tinha amigos. Na quinta série todo mundo é amigo de todo mundo. Menos o Marlon, ele não tinha amigos, porque ele era, nerd, puxa-saco, e ruivo. Hoje ele ainda não tem amigos e ainda é nerd, puxa saco e ruivo, mas hoje ele ainda é malhado pelos fatores adicionais de não possuir pêlos corporais e de ter seios. Mas enfim, era óbvio que eu era diferente, mas nada digno de nota.


Aí o tempo foi passando, sem eu perceber. E eu continuo sendo a mesma. Quer dizer, meu cabelo cresceu e ficou vermelho, mas eu ainda fico em casa fritando no MSN o dia inteiro e tenho aversão a luz do sol, e ainda só uso roupa preta, enfim.
Mas agora aquelas meninas vão fritar nas baladas por aí e tem o orkut cheio de fotos em festas, com aparelho combinando com o vestido, e copos com bebidas coloridas e pá... E aí eu me dei conta do quão socialmente fracassada eu sou.
E eu tenho que admitir, que em determinado momento, senti uma invejinha desse povo. Mas aí eu me lembrei de quão falsas são essas pessoas. de quão indiscretas e sensacionalistas elas são. de como falam alto e são vulgares, e me lembro do quão ridículo é essa juventude descoladinha , com as suas gírias tipo "mucho loooooko", que ficam por aí cantando Reggae e falando sobre maconha, sem ter posto, na vida, um único marlboro na boca.
E aí eu agradeço por ser diferente.

Eu tenho problemas maiores

É, gente, TPM é foda mesmo. Se tu não tem, sorte a sua. se tu tem, toca aqui, amiga. Tendo ou não tendo, ninguém está imune: Todo mundo corre o risco de sofrer um atentado de uma Treinada Pra Matar depois de fazer uma piadinha infame numa época infeliz do mês.
Cólicas, compulsão por doces, depressão, ataques de raiva, crises de choro, unhas 30% mais quebradiças, retensão de líquidos... É, é um martírio. Pobres dos nossos homens, que nos aguentam nesse momento tão difícil. Vamos combinar que é bem pior pra gente do que pra eles, mas mesmo assim tem que ser muito macho pra aturar uma mulher nessa situação e ainda sair pra comprar Buscopan de madrugada, sem nem dar uma reclamadinha. E nós, malvadas que somos, ainda assim descontamos todos os nossos hormônios ensandecidos neles. Não que seja culpa deles nem nada, mas sabe...Tocou, Perguntou Morreu. E se vier com saliências nessa época do mês... Tira as Patas, Maldito! Bem que você podia Tentar Perturbar Menos!
Tem uns e outros que dizem que TPM é um mito da mulher ocidental e suas causas são 100% psicológicas. Sonha! É lógico que os sintomas da TPM só são reparados na mulher ocidental, mas você já viu alguma muçulmana externar seus sentimentos ou dizer que tá com dor? Pois então!
E mesmo que a TPM fosse um complô das mulheres ocidentais para terem uma desculpa pra xingar o namorado, mão, chefe, cachorro, motorista de ônibus, e pedinte da rua, vamos combinar que na vida, nós mulheres temos que lidar diariamente com: Homem canalha, maquiagem, salto alto, academia, dietas, bolsa de mão, não deixar a raiz preta aparecer, estar com as unhas sempre bem feitas, se vestir de acordo com as tendências, sentar de pernas cruzadas, andar com elegância, se comportar como uma lady menstruar todo santo mês e ainda fazer tudo isso com um sorriso de miss!
...É, bem que a gente merece poder odiar o mundo durante alguns dias do mês (:

Loucura

Uma das vantagens de ser tão auto-analítica quanto eu sou é que eu conheço de cor e salteado minhas qualidades e defeitos: De tanto analisar as pessoas ao redor, acabei desvendado a mim mesma. Por essa razão, sei bem que não sou das mais fáceis de se conviver. Geniosa, irritável, hiper-sensível, cabeça-dura, em suma, insuportável. E c'est la vie.
Ma de uns tempos pra cá.... Sabe. Tenho estado mais enrolada nesses últimos quatro meses do que no resto de minha vida. Há dias em que nem eu mesmo me suporto - é muito difícil pra mim conviver comigo. Muitas vezes tenho vontade de abrir um zíper em minhas costas e saltar pra fora do meu corpo, passar uns dois ou três dias dando um tempinho e depois voltar.
Mas é claro que isso seria inútil. Minha aversão momentânea a mim mesma não é puramente física: é pscológica, emocional. Porque conviver com a minha pessoa física e com todos os seus fatores externos é fichinha se comparado a estar dentro da minha mente: Meu emocional pode ser muito confuso. Inconstante. Frágil. Minha psique está sempre trabalhando num ritmo alucinado, com tantos pensamentos distintos surgindo tão indistintamente que às vezes é muito difícil entender minha própria mente: Eu tenho que entregar o trabalho e geografia amanhã, o prof de geografia se veste muito mal, eu preciso comprar roupas novas, cintura alta tá na moda, o prof de geografia é tão alto, porque será que eu sou baixinha assim, ai meudeus o trabalho de geografia é sobre foguetes, os foguetes vão pra lua, as fases da lua influenciam a gravidez, ai meu deus, é a 3ª noite seguida que eu sonho que estou grávida, se eu ficar grávida será que meus peitos vão cair, ai meu deus que sutiã apertado, e por aí vai um dia inteiro de um pensamento puxando o outro e tudo formando um grande bolo de pensamentos desconexos.
,
Depois desa óbvia demonstração de insanidade, é natural que muitas vezes eu me pegue perguntando-me se estou louca. Qual o limite entre a loucura e a normalidade? Essa foi a pergunta que enlouqueceu Susanna Kaysen. Acho que hoje nem se diz mais loucura. Pelo menos nunca vi algu´m sendo diagnosticado como louco. Ele pode ser bipolar, depressivo, Obsessivo-compulsivo, hiperativo, índigo, mas louco mesmo eu nunca vi. Quer dizer, louco medicamente comprovado nunca.
Isso me leva a crer que louco não é ninguém, e loucos estamos ficando todos. Fica-se louco ou nascesse louco? Não sei, isso é uma loucura. Ms que de loucos todos temos um pouco, eu estou certa. Todos temos um traço de insanidade em alguma parte da personalidade. todos somos irracionais em algum aspecto da vida.
Mas isso é retornar à pergunta: Afinal,qual o limite entre a loucura e a normalidade? entre o louco-normal e o louco-louco? Como eu sei se eu sou louca ou normal? Se eu sou uma desequilibrada ou apenas uma adolescente em crise? Se sou esperta ou inteligente? Se estou triste ou sou depressiva?
Acho que estou enlouquecendo.

Como no cinema

Depois de viver um amor cinematográfico, com direito à intrigas, brigas dramáticas e reconciliações de marejar os olhos, depois de ter um amor de verdade mesmo, eu olho pra trás e me pergunto como eu pude me colocar naquela posição terível de folhetim mexicano, como eu pude aceitar aquela vida de Maria del bairro, e assistir a minha própria história se tornando-se um drama barato, quando hoje me é tão claro que eu sempre mereci viver um romance de cinema.
E se me foi necessário comer o pão que o diabo amassou nas mãos do próprio para que eu percebesse que eu mereço mais, muito mais do que ser a protagonista sem graça de um romance barato e clichê, pois que seja. Agradeço até, por tudo o que vivi, pois sei que se não fosse isso, hoje eu ainda estaria aceitando o que a vida me oferecesse.

Era uma vez

‎'era uma vez uma menina que vivia num conto de fadas, onde tudo era perfeito, e só existia coisas boas...'
cansei já, todos escrevem sobre isso. comigo será diferente.

Era uma vez uma menina que gostaria que todos enxergassem o mundo como ele é, sendo os sentimentos todos banalizados, sabendo que o amor não gira ao nosso redor e que ele só se encontra dentro de alguns, a mesma fez com que esse 'sonho' se tornasse realidade; ela expunha seus pensamentos, suas opiniões em paredes, folhas soltas e sites de relacionamentos; o resultado dessa 'batalha' pela verdade foram inúmeras criticas, uns elogios, e até mesmo algumas divulgações.
Porém, ninguém descobriu o que realmente a tal menina queria: ela apenas queria, que todos entendessem que o amor não está no ar, que ele precisa ser conquistado e batalhado; que nada nessa vida vai ser fácil; que todas as pessoas serão parcialmente boas, até que elas se provem más, que nada muda se você não mudar...
Por experiências, vivências e convivências, ela aprendeu que nunca conseguiria mudar ou convencer os seres humanos; ela desistiu, mais somente naquele momento... depois de mais milhares de tentativas poucos que a conheciam, ou que apenas conheciam seus 'textos' perceberam que tudo que ela relatava tinha um pouco de realidade ; todos os textos melosos, ou todas as coisas medonhas (que eram apenas verdades), os que se convenceram, a agradecia por ter abrido seus olhos, o resto ainda procurava alguma coerência nas tais maluquices que supostamente seriam verdades. VERDADES, esse era o problema da meninas, ela somente falava a verdade, era por isso que nem todos concordavam com ela, e por isso que todos a criticavam; ela os observava minuciosamente, todos os passos, e a forma com que todos gostavam de escutar mentiras e farças, bem, pelo jeito a tal menina não tinha medo de expressar o que sentia, ela falava, sem pensar em consequencias futuras, ela escrevia o que ninguém nunca teve coragem de escrever, ela era diferente, e levemente maluca.
O objetivo dela era por em 'extinção' a banalização do eu te amo, mais acho que acima de tudo, ela só queria viver e encontrar alguém pra ser feliz; e ela vive 18 anos de sua vida procurando pela felicidade de ter alguém que a ame do seu lado, essa menina é a mesma que muitas que se encontram pelo mundo. eu fiz minha parte e hoje espero que vocês façam a de vocês, não por mim, e nem por ninguém, apenas por vocês mesmas. Prazer, essa menina se chama Juliana ...

" Se não se pode contar a verdade sobre você, não se pode contar a verdade sobre ninguém. "

Quero só vc

Faço tudo por vc,não quero vc apenas por msn, quero vc comigo, estou dispostas ah fazer oh que precisar, passar por cima do que for mais quero poder dizer com segurança -VC É MEU E DE MAIS NINGUÉM , querendo ou não vc já faz parde de mim, não queria precisar de vc desse jeito mais preciso, sua falta já esta me deixando mal, posse estar em qual quer lugar mas fico pensando o que vc deve estar fazendo , séra que vc esta pensando em mim isso está me deixando loka, essas duvidas me consomem oh dia todo, tenho só vc na minha meti,posso sair me divertir,fazer oh que for mas do mesmo geito tudo que eu faço me faz lembrar vc, em nenhum momento te esqueço não consigo mais ,isso as vezes até chega me incomodar , acho que é loucura dá minha cabeça mas não adianta é vc que eu quero *-*