sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nada pela metade...

Que me perdoem as médias e as caras-metades, mas não há coisa mais chata no mundo do que os meios termos. Não tem graça nenhuma em nota cinco, não tem charme em estatura média, é chato estar na faixa, em cima do muro, nem azul nem rosa, nem branco nem preto, nem escuro nem claro, nem sol nem lua, nem bonito nem feio, nem alto nem baixo, nem gordo nem magro.
Podem até dizer que eu gosto de ser diferente, e, se pensar bem, eu gosto mesmo. A-D-O-R-O ser diferente da massa. mas não ser diferente por ser diferente, não forçar a diferença, não, como diz Liliane Prata, dizer que gosta de feijoada com gelatina só pra ser diferente, e sim porque eu realmente gosto de feijoada com gelatina. Isso é só um exemplo. Eu não como carne de porco e não gosto de gelatina.
Continuando, não veja graça em ser só mais um bonitinho, um normal, um na média. Eu quero ser burra ou ser inteligente, ou ser gorda ou ser magra (mas eu prefiro magra, né), ou ser gostosona ou um bicho de sete cabeças.
Hoje, por exemplo, na sala, eu e um amigo que vamos chamar de M começamos a brincar de Verdade ou desafio (7ª série, né gente) com um outro indivíduo, quando eu sugeri chamarmos uma garota meio... digamos.... cheinha. Ele negou, sobre o pretexto de que é melhor jogar com mina bonita. Então eu disse "Então você me acha bonita?" "Ah, médio".
Como médio?! Como eu posso ser médio bonita? Ou eu sou bonita ou feia, porra. Eu sou quase bonita ou quase feia? mais ou menos bonita ou mais ou menos feia?
Odeio estar na média em qualquer coisa, simplesmente porque o médio na maioria das vezes engloba a maior parte das pessoas, mas eu não quero fazer parte da maior parte. Não quero ser mais uma na massa! Eu sou extremista. Eu quero é brilhaaaaaar *-*

Porque afinal, se é pra ser qualquer um, pra que ser alguém?

P.S.: Aí depois o M disse "(...)Ah, médio. Mas você é mó gostosa."

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