segunda-feira, 10 de setembro de 2012

No fim td da certo!

– Calma menina, no final tudo dá certo! – dizia uma amiga tentando tranquilizar outra.

Esta cena me fez pensar que ao longo da minha vida não foram poucas as vezes que escutei essa frase, não sei se as pessoas dizem isso apenas em determinado momento para confortar ou se acreditam de fato nisso.

Existe uma frase conhecida que diz: “No final tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim.”

Fernando Sabino tem um livro com o título: “No fim dá certo”. Sem querer de forma alguma desmerecer nosso querido menino Sabino – eu, particularmente, contesto a chegada desse “final perfeito”. Quando será que esse tão esperado fim baterá à nossa porta? Porque eu não conheço ninguém que tenha alcançado esse fim, nem de ouvir falar.

Acho até que ele nunca chega, e se chegar porque já está no fim, não será tarde demais? Aí já estará no final e de que adianta se o começo e o meio já passaram?

Preocupa-me isso, mas que raio de fim é esse que as pessoas tanto falam, ou tanto desejam que chegue. Vivemos, erramos, e o que parece certo, às vezes dá errado, e vice-versa; no entanto, continuamos a viver e a sofrer as consequências daquilo que fazemos, sejam elas boas ou não. Então em alguns momentos ruins pensamos que no fim vai dar tudo certo, porque queremos acreditar realmente nisso.

Mas será que desejamos mesmo que chegue ao fim? O fim – às vezes tão aguardado, planejado e desejado – quando chega se torna tão terminado, que já não há mais o que fazer.

Então precisamos partir para outro começo, traçar novos objetivos que esperamos concluir com êxito. Mas será que a magia consiste na conclusão? E depois da conclusão o que é que vem?

É tão bom viver os meios: esperar, idealizar, sonhar; mesmo que não dê certo, tentamos e de alguma forma isso fará bem, servirá para alguma coisa, afinal aprendemos mais com os erros do que com os acertos.

O fim é certo, mas se dará certo no fim, depende de nós. Se é que existe o fim ou um fim… Fim.

Uma vez uma amiga me procurou para falar sobre seu romance que acabou de uma forma, digamos, inesperada. E o que me espantou é que não era a primeira vez que ouvia algo parecido, então resolvi escrever sobre o caso. Como ela sabe da minha veia “desilusionista”, me cedeu a história. Vamos aos fatos: O menino deu em cima dela durante uns dois meses, desde a época que se conheceram até finalmente saírem. Na primeira vez foram num barzinho, na segunda, ao cinema. Na terceira saíram pra jantar e na quarta vez ele quis “assistir um filminho em casa”. (Pra quem ainda não sabe quando o cara diz “quero assistir um filminho em casa” na verdade ele está dizendo “sexo no sofá”).

Infelizmente a minha amiga não tinha percebido essa malícia e foi toda ingênua com os DVDs pra casa do lindinho… Pensou no jantar e tudo a pobre inocente. Papo vai, papo vem, mão ali, mão aqui e ela finalmente entendeu do que se tratava e deu uma trava no sujeito. Afinal, ele parecia ser legal e ela não queria estragar tudo transando antes do tempo. Coitada. Estava crente que ouviria um “essa aí é direita, vou valorizar”, mas tudo que saiu da boca do menino foi “então eu acho melhor sermos amigos”, seguido de um “pensei que você fosse diferente, mas ainda é muito menininha. E eu sou um homem, não tenho paciência para garotinhas que se fazem de virgem”. Ponto.

Acho que não sei o que é pior, se sentir mal por ter caído no papo doce do malandro e ter transado sem pensar nas consequências (se ele ligaria no dia seguinte, se era a hora certa, se realmente gostava dele a esse ponto) ou se é ouvir uma dessa assim, na lata.

Conjulgando os verbos da vida 1:verbo AMAR)

Existem verbos que são difíceis de serem conjugados. Muitos deles apresentam irregularidades complexas. “Amar”, por exemplo, é um verbo muito irregular. Há quem o conjugue perfeitamente bem, esquecendo-se, no entanto, da primeira pessoa do plural. “Eu amo”, “tu amas”, “ele ama”, “vós amais” e “eles amam” (observe que “nós” não foi incluso na conjugação). Outros, ao que parece, faltaram às aulas de Português e sequer sabem conjugar este verbo tão essencial à vida.

Há aqueles sujeitos que se esquecem das regras de concordância verbal, de acordo com as quais a conjugação “amamos” adequa-se apenas ao sujeito “nós”, jamais concordando com “eu”. “Nós nos amamos” e não “eu nos amamos”, certo?Há, ainda, sujeitos que conjugam “amar” como Verbo Intransitivo, sem apresentar um complemento, e ocultando o sujeito da oração. Gramaticalmente, está correto dizer “Amo”. Neste caso, o sujeito oculto pode ser facilmente identificado pela desinência verbal: eu amo. No entanto, falta um complemento ao verbo: não se sabe quem é amado. Mas, convenhamos, muitas vezes é melhor que amar seja Verbo Intransitivo e que o sujeito fique oculto, para evitar erros de interpretação do enunciado e não cair nas armadilhas da Língua Portuguesa. Nem nas armadilhas do coração.

O cuidado com as regras de concordância garante que nenhum dos sujeitos fique sem conjugação e sofra por causa de um substantivo abstrato.

Que isso,novinho,que isso!


Imaturidade: o inimigo nº 1 de qualquer relacionamento e que pode condenar o mesmo ao fracasso sem que maiores questionamentos sejam feitos.

- Terminou por quê?
- Ah, ele era imaturo/muito moleque/um crianção.

Fim de papo.

E o pior é que não existe idade para ser imaturo. É uma coisa atemporal. Existem pessoas que nunca amadurecem. Elas crescem, apodrecem e morrem, simples assim. Podemos perceber que uma pessoa é imatura quando ela comete sempre os mesmos erros. Quando se nega a abandonar hábitos antigos alegando que, se fizer isso, vai abandonar a própria personalidade, vai deixar de ser quem ela é, sem nem mesmo refletir se tal hábito é saudável ou não. Seja física ou psiquicamente. Não saber se comportar mediante determinadas situações também pode ser imaturidade. Ou não.

Julgamos a maturidade de uma pessoa a partir do seu comportamento diante de determinadas situações. Se ela já souber como agir, é madura. Se ela não souber como agir, mas procurar entender a situação e aprender o que deve ser feito, está em processo de amadurecimento. Se ela grita, berra, diz que não sabe como faz e joga a tolha, é imatura. Simples assim.Ao chegar numa determinada faixa etária (vinte e poucos anos), espera-se que a pessoa já tenha tido certas experiências e que, com isso, tenha um certo conhecimento acumulado que a ajudem a se relacionar com os outros sem maiores problemas ou picuinhas infantis. Mas sabemos que a verdade não é bem essa. Ainda mais se tratando de homens.

Nos dias de hoje a coisa mais fácil de se achar por aí são caras que nunca namoraram. Eles podem conseguir sexo e uma companhia agradável para todo o final de semana, sem ter que assumir ou oficializar um compromisso mais sério. E alias, pra que fazer isso quando eles podem ter todos esses benefícios com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, não é mesmo?

O problema aqui é quando a pessoa certa surge e eles simplesmente não sabem como agir, pois nunca se relacionaram “oficialmente” com ninguém antes. A intimidade que assusta. A mudança necessária em certo hábitos que antes nunca foram problema. A “perda da liberdade” que nada mais é do que abrir mão de atitudes individuais pelos prazeres da vida a dois.Ensinar isso tudo leva tempo e dá trabalho. Mas se o outro estiver disposto a aprender vale muito a pena. E se você for uma boa professora, pode se dar muito bem nessa história. Já pensou no lindo fazendo tudo do jeitinho que você ensinou? Não que vá ser fácil aturar as brigas bobas, os desentendimentos, a falta de tato e possíveis mágoas causadas pela imaturidade e falta de experiência.

Porém, a mudança de atitude, o pedido de desculpas, o perdão, e a vontade de crescerem juntos podem renovar a relação e fazer com que esta dure por muito tempo. Ele vai estar agindo assim não porque você quis que ele mudasse, não porque ele fez uma merda muito grande e decidiu que a partir de então ia ser tudo do seu jeito, mas sim porque ele não sabia como agir e decidiu aprender com você.

Pode parecer estranho, mas eu preferiria aturar as mancadas de uma pessoa que não sabe onde está errando, ou que realmente não erra intencionalmente, pois simplesmente não sabia que aquele comportamento poderia magoar a parceira, do que um cara que está sempre te machucando com atitudes cafajestes ou egoístas e que sabia, desde o início, que aquilo não seria legal, mas fez mesmo assim e estava torcendo pra você não descobrir.

Confessa, você nunca pensou que um “homem imaturo” pudesse ser tão bom!

Que piada

O que os homens procuram em uma mulher

Pergunte para qualquer representante do sexo masculino quais características ele considera importante numa potencial namorada e pode ter certeza que “ter senso de humor”, “bom humor” e/ou “ser engraçada” estará no Top Ten. Porém, se analisarmos direitinho cada um destes itens vamos perceber que, não, eles não querem dizer a mesma coisa. Pelo menos na minha c
oncepção. Vou tentar defini-los aqui e me digam se vocês concordam (Sem olhar no dicionário, ok?).

“Ter senso de humor”: Para mim é aquela pessoa que consegue entender a piada. Seja ela óbvia, um pouco mais perspicaz, e até mesmo ácida, de humor negro (ou seja, tem que ser aquele tipo de pessoa que não levanta a bandeira do “politicamente correto” por qualquer besteira).

“Bom humor”: Que eu saiba isso não é uma qualidade, mas sim um estado de espírito. Inúmeras coisas podem afetar o nosso bom humor, e sinceramente, acho que exigir que uma pessoa continue sorridente e saltitante depois de um dia daqueles chega a ser desumano.

“Ser Engraçada”: Adoro esse. O que é uma mulher engraçada? É a Maria Paula do Casseta & Planeta? Que fala um monte de besteiras e tudo tem duplo sentido? A Sabrina Sato? Que está sempre se fazendo de burra, se passando por idiota? Ou é aquela que veste as calças do melhor amigo, participa de campeonato de arroto e te chama de viadinho?em mulher que acha que “ser engraçada” é sinônimo de ser palhaça. É aquela que repete tudo o que viu no “Melhor do Twitter” da última semana, faz a piada do “pavê ou pacumê”, tenta fazer voz engraçada, como se fosse um personagem, e, na tentativa de agradar o lindo, ri de qualquer coisa que ele fala, parecendo ter um sorriso mais frouxo que dentadura velha. Toda pimpona se achando a “moleca”.

Na minha opinião, “ser engraçada” é saber fazer os outros rirem. E isso não significa, necessariamente, fazer piada. Contar as próprias derrotas por exemplo, pode ser muito engraçado. E ainda dá abertura para os outros serem mais naturais. Saber deixar a seriedade no trabalho e falar num tom mais descontraído. Ter raciocínio rápido em determinadas situações e conseguir fazer um trocadilho no momento certo. Ter repertório – saber o que se passa no mundo e olhar com bom humor para os absurdos do dia a dia. Ter algum talento ou esquisitice. E claro, dar aquela sacaneada no amigo ou namorado no momento oportuno.Ou seja, o que eles procuram é aquela mulher que saiba se expressar usando sua inteligência, modéstia, suas opiniões, suas histórias… tudo isso através de um prisma positivo. Uma pessoa assim exala autoconfiança. Quer coisa mais sedutora para um homem do que tudo isso junto?

Para as palhacitas de plantão, deixo um recado: Experimente dar uma gargalhada ao invés de uma rebolada quando as coisas esfriarem debaixo dos lençóis e me digam quanto tempo vai durar o relacionamento de vocês.

Reticências ou ponto final


Precisamos ter uma conversa” é uma das frases que mais me assustam (depois do “eu te amo”, claro). Pior é quando essa frase é seguida de um “quero um tempo”. Vish. Tempo? Quer um relógio, gato? Francamente, acho que “pedir um tempo” no relacionamento é pura covardia. Na verdade, esse tempo não existe. Eu considero como um fim. É um tempo infinito. Nunca vai acabar.

O problema disso tudo são as esperanças de uma possível volta. Quando a pessoa diz que “terminou”, não resta esperança. Acabou e acabou e ponto. Sim, porque se correr atrás de alguém queimasse calorias, tudo bem, eu correria. Pra que insistir em algo se a pessoa não quer mais? Ok, o foco não é esse. Já o “pedir um tempo” sempre deixa aquela esperançazinha, aquele desejo de que o tempo pedido não seja eterno. O fato é que um fim definitivo não faz esperar, não deixa na expectativa. E se há algo que machuca mais do que qualquer coisa são as expectativas. Principalmente as criadas depois de um “eu quero um tempo”. Tempo pra quê, afinal? Nunca entendi. Da última vez que me disseram isso, a pessoa não teve a decência de voltar a falar comigo para, então, pontuar nossa história com um ponto final, e não com reticências. Fiquei com uma história incompleta nas mãos, escrita em uma folha cheia de palavras vazias.
Pedir um tempo é como abrir parênteses em uma história. E todos sabem que os parênteses nem sempre apresentam informações relevantes. Sendo assim, esses parênteses no relacionamento abertos através de “um tempo” podem conter outras histórias, outros personagens, outros tempos, outros espaços, outros elementos da narrativa que não se referem aos mesmos personagens. E aí, caso os parênteses sejam fechados com a volta, essas informações ficarão sempre ali. Podem até ser ignoradas, não lidas, mas ficarão. E a história, quando retomada, ficará meio incoerente, meio incompleta.

Particularmente, não gosto de parênteses (embora os tenha usado aqui, mas tudo bem). Não gosto de histórias mal escritas, incoerentes, pela metade. Tempo, pra mim, precisa ser linear em uma história. Nada de interrupções, nada de espaços abertos no tempo. Isso prejudica o enredo, confunde os personagens. Quando for o momento, a história chegará ao fim. O tempo chegará ao fim. Início, meio e fim. Uma história completa, com ou sem final feliz. Mas é o fim, definitivamente. E não uma história com início e meio, apenas.

Pedir um tempo? Se está confuso sobre o que sente, é melhor se resolver antes de confundir a cabeça de outra pessoa também. Nada de reticências, nada de parênteses. Ou continua a história, ou coloca logo um ponto final.

Dar ou não dar-Eis a questão


Uma vez uma amiga me procurou para falar sobre seu romance que acabou de uma forma, digamos, inesperada. E o que me espantou é que não era a primeira vez que ouvia algo parecido, então resolvi escrever sobre o caso. Como ela sabe da minha veia “desilusionista”, me cedeu a história. Vamos aos fatos: O menino deu em cima dela durante uns dois meses, desde a época que se conheceram até finalmente saírem. Na primeira vez foram num barzinho, na segunda, ao cinema. Na terceira saíram pra jantar e na quarta vez ele quis “assistir um filminho em casa”. (Pra quem ainda não sabe quando o cara diz “quero assistir um filminho em casa” na verdade ele está dizendo “sexo no sofá”).

Infelizmente a minha amiga não tinha percebido essa malícia e foi toda ingênua com os DVDs pra casa do lindinho… Pensou no jantar e tudo a pobre inocente. Papo vai, papo vem, mão ali, mão aqui e ela finalmente entendeu do que se tratava e deu uma trava no sujeito. Afinal, ele parecia ser legal e ela não queria estragar tudo transando antes do tempo. Coitada. Estava crente que ouviria um “essa aí é direita, vou valorizar”, mas tudo que saiu da boca do menino foi “então eu acho melhor sermos amigos”, seguido de um “pensei que você fosse diferente, mas ainda é muito menininha. E eu sou um homem, não tenho paciência para garotinhas que se fazem de virgem”. Ponto.

Acho que não sei o que é pior, se sentir mal por ter caído no papo doce do malandro e ter transado sem pensar nas consequências (se ele ligaria no dia seguinte, se era a hora certa, se realmente gostava dele a esse ponto) ou se é ouvir uma dessa assim, na lata.s mulheres se gabaram tanto de sua atitude independente que agora estão sendo cobradas por isso: os homens querem que elas mostrem serviço. Antes, seguras no papel de vítima da cafajestagem alheia, podiam fazer uso do mal comportamento masculino para justificarem suas inseguranças ou suas cachorrices depois que um ser deste tipo passava por suas vidas. Mas agora eles já chegam assumindo a cafajestagem, e exigem delas a tal atitude da mulher do século XXI, que dá sempre que pode.

Mas a verdade é que poder é não querer. Não querer fazer algo e não ser obrigada a fazer aquilo. Não existe atitude mais mulher do que fazer apenas o que se quer. Seja isso dar loucamente na primeira noite ou querer esperar o casamento para se entregar apenas ao homem da sua vida. E claro, saber quais são as consequências destes atos e suportar isso. Não existe atitude mais madura do que respeitar suas próprias vontades, seu corpo. Seja aos 16 ou aos 45.

Da mesma forma que também temos que entender que os homens, por mais lindos, fofos, inteligentes, intrigantes e apaixonantes, uma hora vão olhar pra sua bunda e dizer: “Quero te comer”. E é isso. “Quero te comer”. Se você vai dar ou não é com você. Mas faça apenas se quiser.