terça-feira, 8 de março de 2011

Bye Bye 17's

Uma década completada... Um ciclo, meio ciclo... talvez apenas mais uns anos a juntar a todos os outros.
Uma década de tantas vivências... tantas, tantas que ficarão eternizadas.
E outras... dessas que se escrevem em linhas ténues e o tempo trata de ir apagando...para dar lugar à experiência; para economizar memória... para dar espaço ao espaço de viver mais.

Dias, meses, anos... acontecimentos fugazes, profundos, determinantes... gente que entra e sai... gente que fica, ficará para sempre!
Uma década da menina, jovem, mulher. Sorrisos, lágrimas, dores sentidas, outras de fingir. Caprichos; paixões; amores... um mais que todos os outros!

Uma década em jeito de despedida, passada em velocidade, relembrada, recordada e homenageada à entrada noutra década. Necessariamente diferente... necessariamente igual, talvez com outros personagens, outros cenários, outros sentidos. Mas sempre a mesma protagonista!
Sem planos a delimitar o caminho que só tem graça se fôr inesperado.
Uma decisão, um desejo, um sentimento que persiste a décadas, anos, aniversários:
ser Eu, assim...sempre.
Convosco do meu lado...

A distância

A distância abrevia as palavras... suaviza os sentimentos. As frases ficam mais curtas e simples... as lágrimas correm breves. O “amo-te” diz-se de uma outra forma.
A distância não faz esquecer, mas luta contra a saudade, obrigando-a a sobrevoar para outros lugares longínquos.
A distância separa corações, olhares... é inimiga do tacto, dos odores... dos carinhos mudos.
A distância multiplica-se... reproduz-se... brinca com o tempo, com os dias e noites. Consome a memória.

Nós, lutamos por uma distância que nos separa em espaço... impotente a dois corações unidos, uníssonos, parte de um mesmo ser.
Nesta distância não queremos palavras curtas, nem vãs...
Não queremos esquecer, nem deixar de sentir... nem sequer recordar, porque as recordações são parte de um passado que vai ficando para trás.

Nós vivemos a distância na certeza de estarmos presentes no mesmo pensamento, nas mesmas emoções, na mesma vida... hoje e sempre

Quero partir!

Ela disse-lhe que queria partir... Tinha vontade de evadir-se, mudar, vestir o seu mundo de outras cores, outros cheiros, outras vidas.
Deixar longe os cadáveres e destroços desse terramoto em que vivera. Simplesmente ir, sem destino, ou melhor, com tantos e tantos destinos.

Ela estava ávida de viagens... dessas sem limites, sem fronteiras, nem barreiras morais.
Viagens livres, onde não coubessem finalidades e objectivos... amarras dum viver inevitável.
Ir... para lá da linha que lhe delimitava o horizonte... Para lá das pessoas.
Para onde ninguém soubesse o seu nome, credo, religião...

Não, desta vez não! Não havia mais tempo para esperar! Já lhe tinha dito, pedido, implorado, até. Não havia espaço... lugar para diálogos...não havia meios-termos.
Ela queria mesmo partir!
E repetia-o tantas e tantas vezes caminhando em circulos cada vez menores. Primeiro à volta do "seu"mundo; depois circundando a sala onde vivia a maior parte do tempo, evoluindo numa espiral que se fechava e só terminou quando já girava loucamente sobre si mesma.

E rodava, rodava, rodava... como uma louca. Perdendo o equilíbrio, caindo e levantando-se de novo para continuar a girar ao mesmo tempo que gritava aquilo que já lhe dissera tantas vezes.

E assim, girando, enlouqueceu, perdeu o norte, a fronteira entre o real e a ficção... presa a essa vida que não escolheu... pedindo-lhe simplesmente para partir.

Ler mais: http://cronicasdemimparamim.blogspot.com/search?updated-max=2009-10-27T10%3A07%3A00-07%3A00&max-results=10#ixzz1G2o5rzmL

Olhem

Olho para trás e vejo uma imensa multidão de gente, de lugares, de caminhos... tantas e tantas vidas... Experiências de tudo e de nada... histórias de contar aos netos... histórias de recordar... histórias de esquecer... histórias só de pensar de vez em quando...de corar também! histórias que chamam a lágrima fácil e envergonhada...

Olho para trás e sinto aquilo que senti, tantas emoções experimentadas, testadas, levadas ao limite...para além do limite.
Sentimentos de elogio à loucura, à evasão, ao amor e ao ódio...
Verdades e mentiras... sentimentos a sério; outros forçados; falsificados.
Vitórias... derrotas... e derrotas transformadas em vitórias... da experiência... da força!

Olho para trás e foram tantas e tantas vezes... E foi tudo o que queria... ainda que pensasse não querer...

Vejo-te a ti e a ti... a ti também. Sempre lá, numa imagem nítida, verdadeira... Numa imagem a cores, a três dimensões... a tudo! A ti evidente no meio de tantas sombras, rostos desfocados... vultos só de passagem...
Vejo quem espero ver! Quem quero ver.

E tu... intermitente... indo e voltando sempre fugaz... sempre tu! Nessa dança audaciosa e arriscada que só a ti te é permitida!

Olho para trás, como quem olha para o horizonte que se oferece... Sem saudosismos, nem melancolias... Tanta vida, numa só vida...
Olho para trás para ver a minha maior riqueza... aquela que há-de sempre alimentar-me a alma e o ego... guia fiel dos meus passos seguintes... os passos a que chamo futuro... Felizmente incerto... inesperado...surpreendente!

Abril de águas... e amores mil!



Abril...
Só podia ser Abril...
Mês de revoluções e flores... e flores que se tornaram revolução!
Mês de mudanças... de esperanças... De todas as liberdades!

Mês das chuvas torrenciais que o sol quente interrompe sem aviso... e de um arco iris que cruza o horizonte em todo o seu esplendor.

Mês dos amores... das paixões... dos sentimentos que se libertam das "amarras" de um Inverno longo... demorado...

Abril de mim e de ti... E agora também de ti meu pequeno tesouro... Sim, também tu escolheste Abril, quando todos te esperavamos mais tarde... E que surpresa boa nos ofereceste!

Em Abril... eu e tu...
Sim... tinha de ser em Abril.
Sem pudores, sem tabus... depois de muito tempo... de muitos olhares, pensamentos, desejos...
Esperámos por Abril!

Tinha de ser Abril!

Ler mais: http://cronicasdemimparamim.blogspot.com/search?updated-max=2010-06-19T06%3A54%3A00-07%3A00&max-results=10#ixzz1G2kYFgTL

O que nunca ti direi

Que te quero dessa maneira estranha de querer sem querer...
Que em cada palavra vã, dita entre dois momentos de longo silêncio, encontro sentimentos, emoções... sorrisos escondidos... discretos...
Que gosto da tua ausência... me alimenta a inspiração...mantém-te assim latente à distância de um beijo... um abraço... um olhar que acontece sempre... sempre.

Que sei das tuas mentiras... gosto... gosto que me mintas e penses que eu acreditei nesses teus rasgos criativos!
Que nunca vou deixar passar um dia sem que o teu rosto me surja em lembranças desfocadas e deslocadas... assim como durmo sobre a certeza de estar presente naquele lugar estranho que o ser humano descobriu para depositar as emoções...

Nunca ti direi... talvez não precises de saber..

Minha definição de amor




Hoje me perguntaram se eu acredito no amor...
Eu respondi que sim...
Então me perguntaram o que era o amor...
O dicionário define a palavra amor (do latim amor) a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. ...
Engana-se quem acha que amor é você ficar trêmulo ou de pernas bambas e sentir seu coração bater forte ao ver aquele ou aquela pessoa...
Isso não é amor... isso é paixão, e dura em média um e no máximo dois meses...
Então me perguntaram qual é definição de amor...
Eu disse que existem várias formas de amor.
Amor de pai, de mãe, de irmão, de primo, etc...
Mas então perguntaram qual a minha definição de amor entre homem x mulher.
Antes de mais nada devo informar que falar de amor não é tão fácil como parece, e que levei várias horas pensando no que escrever e como escrever.
Mas enfim... minha definição de amor é a seguinte...
Amor é elevar o pensamento aquela pessoa em oração e pedir proteção à ela.
Amor é desejar sempre o bem para aquela pessoa INCONDICIONALMENTE.
Amor é carinho...
Amor é gostar...
Amor é atenção...
Amor é mimar...
Amor é ser puxa-sacos do seu companheiro (a)
Amor é gostar da companhia da outra pessoa e querer estar junto à ela.
Amor é se dedicar ao máximo sem pedir nada em troca, e se sentir feliz com aquele simples sorriso
Amor é rir das piores piadas e das mais ridículas situações simplesmente porque te fazem sorrir.
Amor é dedicar seu tempo para conforta-lo ou conforta-la.
Amor é muitas vezes abdicar do seu mundo para fazer o mundo dele(a) mais alegre... mais feliz... mais completo.
Amor é depositar sonhos e esperanças em promessas, e lutarem juntos para construir e cumprir tais promessas.
Amor é você ligar só pra dizer um bom dia, uma boa noite antes de dormir, ou simplesmente para dizer um oi só pra ouvir a voz dele(a).
Às vezes nos deparamos com expressões do tipo “não sinto amor”, “não te amo mais”... mas será verdade? O Amor nunca acaba. Você só deve estar passando por uma fase de acomodação.
Converse com seu companheiro, exponha o que está se passando... muitas vezes esperamos que Deus nos envie a tal “pessoa certa”, mas não damos conta que ele(a) está ao nosso lado e acabamos abrindo mão por puro egoísmo...então quando acordamos na maioria das vezes já é tarde.
Acredite, ele(a) não pode fazer nada sozinho ou se você não se abrir com ele(a).
O Amor tem supremacia sobre qualquer sentimento ou emoção, porque o amor representa Deus em nossa vida.
Enfim, o amor é INCONDICIONAL.
Se estou certo ou errado, só Deus para dizer... mas é assim que eu vejo o amor e é assim que eu encaro o amor...
Mas essa, é somente a minha definição do amor.
Michel D’Angelo Zacarioto

A vida é feita de escolhas. E o amor é uma delas!


Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.

Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo!

Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.

Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.

Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada?

Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?

Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!

Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.

Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.

Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de deixar cair ou de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo carregá-lo...

E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe:

Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.

Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos.

Ti quero

para que tenhas em mim todas
as sensações de pleno prazer,
vivendo fantasias, desejos
sem que nada nos possa deter...

Te quero meu homem...


para que mergulhes em meus
poros poços de amor,
águas cálidas que acalentam teu fogo que despertam meus sentidos
que nos fazem tremer...

Mas te quero meu amor...
para que mergulhes em meu olhar
e descubras minha alma
que agora te chama.
Que acaricies o meu coração e
compreendas que te amo...

Te quero meu amor...
para que encontres em mim a cumplicidade, o carinho o motivo
para sonhar, para sorrir, um
porto de abrigo mil coisas enfim...

Te quero meu homem...
para que me envolvas em teus braços
me beijes com lábios molhados
do nosso sabor, que imploram
em sussurros que eu sacie
tuas vontades e te faça feliz...

Te quero meu homem...
para que me sintas incansável
em me entregar, em te possuir
fazendo-nos acreditar
que sempre nos desejaremos
cada vez mais...

Mas também te quero meu amor...
para poder te convencer que
não apenas existo num corpo...
que tenho alma, pura e apaixonada
que permeia estrelas se inspira
na Lua, se encanta com o Mar
e se ilumina ao Sol...

Te quero meu amor...
para pegar em tuas mãos
e percorrermos caminhos...

Te consolando das tristezas
compartilhando alegrias
e nos divertindo como
seres enamorados
que observam tudo
com olhos de amor
Que à noite procuram estrela
e de dia saúdam o Sol e a Luz...

Te quero meu amor...
para juntos aspirarmos
o perfume das flores...

Te quero meu homem...
para juntos exalarmos
nosso cheiro de amor...

Te quero meu amor...
para juntos idealizarmos
nossos sonhos
atendendo ao coração...

Te quero meu homem...
para juntos realizarmos fantasias
e envolver-nos em sedução...

Te quero meu amor...
para juntos tentarmos superar
o que nos aflige
Para buscarmos lado a lado
a serenidade de que precisamos...

Te quero meu homem
para te pertencer de corpo
Te quero meu amor...
para te entregar meu coração
e te desvelar a minha alma...

Amor e Loucura

Em tempos atrás viviam duas crianças, um menino e uma menina, que tinham

entre quatro e cinco anos de idade. O menino chamava-se Amor e a menina

Loucura. O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva. Já a Loucura era

muito emotiva, passional e impulsiva, enfim, do tipo que jamais levava desaforo para casa.

Entretanto com todas as diferenças as crianças cresciam juntas, inseparáveis; brincando, brigando...

Mas houve um dia em que o Amor não estava muito bem, e acabou cedendo às provocações de Loucura,

com a qual teve uma discussão muito feia. Ela não deixava nada barato, estava furiosa como nunca com o Amor,

começou a agredi-lo, mas ano só verbalmente como de costume.

A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente e,

antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor. O Amor sem saber o que fazer, chorando foi contar à

sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia ocorrido. Inconsolada, Afrodite implorou à Zeus que ajudasse seu filho e que

castigasse Loucura. Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma séria conversa.

Ao ser interrogada a menina respondeu como se estivesse com a razão que o Amor havia lhe aborrecido e que foi

merecido tudo o que aconteceu. Embora soubesse que não fora justa com seu amigo, menina que nunca soube se

desculpar, concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor e que não estava nem um pouco arrependida.

Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança disse que nada poderia fazer para devolver a visão do Amor,

mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá-lo por toda a eternidade estando sempre junto ao Amor em

cada passo que este desse. E até hoje eles caminham juntos. Onde quer que o Amor esteja, com ele estará Loucura,

quase que fundidos numa só essência. Tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde

começa a Loucura. E também por isso que usa-se dizer que:

O Amor é cego; mas isso não é verdade, pois o Amor tem os olhos da Loucura.