quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Pessoa errada?
Luis Fernando Veríssimo

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

BRUXAS

Sabe, acho que somos bruxas quando sentimos nossas almas livres, a despeito do que a sociedade pode pensar, e quando temos nossa vida em nossas mãos com responsabilidade, mas sem culpas, sem medos idiotas.

Nos sentimos bruxas quando respeitamos nossa menina, nossa mulher e nossa anciã e quando sabemos que envelhecer o corpo não deteriora nossa alma e sim a fortalece. Se deixar amar pelo prazer e envelhecer sem apodrecer é para poucas.

Quando sabemos o quanto nosso poder vem do ventre e o quanto amamentamos a Terra.

Somos bruxas quando sabemos amar, quando espalhamos amor, quando respeitamos nosso corpo, nossa sexualidade; quando olhamos a outra pessoa como algo que temos que ter cuidado e quando sabemos que causar dor ao outro vai causar a nós mesmas.

Sabemos que somos bruxas quando viver não é mais um fardo e sim um imenso prazer diário. Quando a paixão nos faz sentirmos vivas, quando nos apaixonamos sempre e das mais variadas formas possíveis, e quando deixamos esta paixão nos tocar como uma deliciosa masturbação.

Somos bruxas quando respeitamos nosso corpo, quando os bicos dos seios intumescidos não nos causam constrangimento, quando ficamos úmidas e desta umidade regamos nossa alma para que quanto mais molhada ficamos, mais nos dá prazer ficar.

Assumimos nossa bruxaria quando não queremos ficar guardadas dentro de caixinhas cor de rosa, lugares que tão bem cabem às “esposinhas”, mas sim quando queremos viver o vermelho da vida. Para isso arrebentamos correntes, quebramos cadeados, abrimos peito ao vento e deixamos os respingos do mar revolto nos salpicar o corpo nu, mesmo que seja em noite fria, mesmo que nos doa.

Como bruxas assumimos a dor de ser e a delícia do pecado.

Enfim, somos bruxas quando nos harmonizamos buscando o equilíbrio e a integralidade com humanos, plantas, mares, bichos, pedras, rios, sol, chuva, calor, noite, frio, com o amor, o amor, amor...

Respeito é bom


E porque só os raros conseguem amar?
Porque acredito que amar seja muito complexo. Exige doação, mas também exige limites, respeito. Não é porque estou me doando que posso te escravizar.

Quando dois jovens se conhecem e se apaixonam, o caminho mais natural é um dia dividirem essa paixão, uma casa, as contas, os filhos, os problemas, enfim dividirem a vida. O tempo vai passando, a paixão vira amor, o amor se fortalece com o tempo e as pessoas começam a confundir "quem sou eu, quem é você?". Acham que o tempo juntou vidas e gentes, mas gente não se junta. Algumas coisas da vida são "injuntáveis". Suas cartas são só suas, meu celular toca para mim e não para nós, os e-mails têm caixas diferentes. Tudo isso porque mesmo sendo casal, gente é única, ímpar, solteira. Ou é assim, ou o respeito fica comprometido.

Pra mim a coisa rola meio assim: gente + gente = casal
Só que algumas pessoas acham que: casal = eu sou você e você é meu. Aí phudeu!

Para mim não importa se a relação tem 1 mês ou 50 anos, a individualidade TEM que ser respeitada. O fato de duas pessoas optaram por dividir uma vida sem esquecer que cada um é uno (um ser individual), é algo a ser vivido até que o stress ou a morte os separe. As intimidades de cada um devem ser preservadas. Podemos ter "nossos" amigos, mas tenho também os "meus" e você os "seus" e devemos saber respeitar isso.

Aonde termina EU começa você. VOCÊ começa e eu tenho que terminar, ou vai existir uma invasão de privacidade que faz muito mal a qualquer relação. Seja ela de amor ou de amizade.

Tem uma música do Chitãozinho e Xororó que o refrão fala:
Deixei de ser cowboy, por ela
Parei de viajar, por ela
Larguei minha paixão, por ela
Deixei de ser feliz, por ela
Assim eu me enganei, por ela
Por isso resolvi voltar
São segredos da paixão
Por eu não ser mais peão
Ela resolve me abandonar.


E quem não abandonaria uma pessoa tão sem presonalidade assim? Acho que até "Jisus" abandonaria.

Fica no ar uma pergunta:
Respeito se conquista?
Ou já se nasce com ele?

Respeito


FRASE DO DIA
"Viver é para todos, ser amado para poucos, mas amar de verdade só os raros sabem.!

Desafio dos 7


7 coisas que tenho de fazer antes de morrer:
1. Esvaziar minha mala cármica;
2. Encher minha mala das qualidades;
3. Deitar na neve;
4. Perdoar sempre com o coração;
5. Ser sempre a felicidade de quem me ama;
6. Escrever meus livros;
7. Fazer uma grande viagem de navio com El Bigodon.

7 coisas que mais digo:
1. Ah! Não sacaneia!;
2. Mais ou merda (em vez de mais ou menos);
3. Ih! Agora fudeu!;
4. Nem (em vez de não);
5. A minha quero estupidamente gelada;
6. Aí negada, a comida tá pronta;
7. Eu te amo profundamente.

7 coisas que faço bem:
1. Amor;
2. Desenhar;
3. Escrever;
4. Perdoar;
5. Mala e viajar;
6. Pojetos de vida;
7. Pilotar fogão, desarrumar uma cama, esquecer da minha vida em devaneios;

7 defeitos:
1. Desculpar meus defeitos;
2. Ser dura com os defeitos dos outros;
3. Não gostar que apontem os meus;
4. Falar antes, pensar depois;
5. Incentivar pouco;
6. Guardar comigo algumas mágoas e por causa disso adoecer;
7. Esses maldito medo de sofrerpor antecipação....

7 qualidades:
1. Não sei, pergunte aos meus inimigos se tenho alguma. Se eles não responderem, pergunte aos amigos;
2. Tenho metas de vida e as cumpro;
3. Acho que sou protetora;
4. Companheira;
5. E firme nos meus propósitos;
6. Sei perdoar a quem merece perdão. Os que não merecem, eu me afasto;
7. Mas rezo sempre por eles, pedindo que sejam felizes, alcancem o amadurecimento espiritual, a luz, e que tenham o dom do perdão sincero.

7 coisas que adoro:
1. amor meu;
2. meus pets;
3. Beijar de olho fechado;
4. Estar de bem comigo mesma e com a vida;
5. Vento, Sol, Chuva, Lua, Raios;
6. Coca cola e batata frita;
7. Ver filme ou futebol agarradinha comendo pipoca com guaraná.

7 coisas que detesto:
1. Mentira;
2. Falsidade;
3. Interferências de pessoas negativas:



4. Jogar a culpa em cima dos outros;
5. Gente porca;
6. Gente que compra as pessoas;
7. Pessoa vendida.

VOCÊ ME AMA? ENTÃO ME AME...



Todos nós sonhamos em casar com o príncipe encantado, com ou sem cavalo branco, e vivermos "felizes até que"... o cotidiano nos mate antes da morte.

Mas por que temos que aceitar isso? A vida é longa e alguns casamentos também, mas se na vida pessoal estamos sempre buscando novidades, por que não buscá-las na vida conjugal?

Elaborei 10 ítens que podem ser mudados ou adaptados à cada situação:

1. Pensou em mim no trabalho? Que tal mandar uma mensagem por celular falando o que está passando no seu coração?
2. Passou por uma loja, uma floricultura ou viu algo que tem a minha cara? Porque não comprar e chegar com um mimo em casa, mesmo não sendo um dia especial? Não precisa ser nada muito caro ou pesado;
3. Tem vontade de tomar um café comigo no meio da tarde, mas tem cliientes para atender? Por que não me ligar, ver se posso ir te encontrar e tomar um café com você perto do seu trabalho? Vale para quebrar o ritmo exaustivo do trabalho;
4. Deixe mensagem no facebook, comente no blog, se faça presente. Não fique lendo na espreita, escondidinho. Leia abertamente e comente algo sobre o que leu, se faça presente de peito aberto, dando sua opinião como marido, amigo, amante, sei lá... Quem escreve em blogs o que mais gosta é de ver gente dando sua opinião;
5. Quantas vezes levanto de onde estou e vou onde você está levar uma cervejinha, coisinhas pra você beliscar ou só pra te dar um beijo. Lembro de você também ter feito muito isso, então não pare;
6. Aproveite os finais de semana pra me tirar de casa, mesmo que eu diga que estou com preguiça. Gosto da piscina, adoro passear de moto, passear no parque, fazer pequenas viagens em cidades próximas, rios, cachoeiras. Mas tenho mofado durante a semana e mofamos juntos nos finais de semana;
7. E nosso curso de dança? Não deixe as boas ideias ficarem esquecidas;
8. Vamos ter mais cuidado com o que vestimos? Que tal jogarmos fora as meias furadas, cuecas, calcinhas e roupas velhas. Dormirmos mais arrumarmos com a pessoa mais importante da nossa vida: o parceiro (ou parceira);
9. Pensou em mil sacanagens com uma puta? Pode me chamar pra briga! Já entrou num sex shop pra comprar algo pra nós? Ouse! Não se pergunte o que eu quero, compre o que você gostar. Pode também conhecer pela internet antes de optar pelo que quer;
10. Não sabe o que inventar? Repita o que já fez. A repetição leva à perfeição.

Ou seja, faça o que te der vontade, crie, invente, pois sei que você é um cara inteligente e sabe muito bem cortejar do seu jeitinho. Você é tímido? Não tem criatividade? Leia um pouco menos os livros técnicos e um pouco mais sobre homens que sabem agradar suas mulheres, casais que inventam coisas pra tirar o casamento do cotidiano por que para manter a chama acesa vale tudo, e isso você acha em pencas na net.

Também sou mulher, não tenho TPM, mas sou aquele ser esquisito que sangrava todo mês, que se sente ameaçada pelas mulheres mais novas, mais bonitas, mais magras, as que têm olhos azuis ou verdes, pelas mais inteligentes, as mais sensuais, e por aí vai... Sendo assim preciso e quero um amante! Que me beije fora de hora, que ainda se lembre de que eu gostava dos amassos na pia, dos amores feitos fora de lugar, mas sempre bem feitos... Eu preciso de tesão, de paixão e de você demonstrar isso. Por que ser mulher é ser isso aí. É saber que somos amadas, mas mesmo assim precisarmos de adubo frequente, ou secamos, ficamos irritadas, morremos...

Somos diferentes um do outro, mas quando existe amor a diferença é tempero, não impedimento.
É um sonho?
E porque não colocarmos sonhos em prática?
Se quisermos...
E se você quiser,
Eu quero.

"Fui abençoada com um coração meiguíssimo
e em contrapartida com um pavio bem curto.
Exatamente igual a um vidro: se me jogar no chão, eu quebro...
mas se me pisar, te corto"
FRASE DO DIA
"O Amor é como a dança a dois. Cada passo pode ser imprevisível ou ensaiado. Um deslize e é necessário reiniciar com a cabeça erguida, e sempre com o apoio. Manter a postura e a paixão é essencial, senão a graça é perdida".
(texto achado na net - autor desconhecido)

Amor platônico


Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto. Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana

Amor platonico


Pensei... Quem sou eu para responder se algo existe ou não?... Mas assim mesmo me afoitei. O amor platônico, diz o pensamento comum, é aquele que não se consuma sexualmente, é um amor admiração, distante, reverente. Posso dizer que eu já senti isso, principalmente na adolescência, quando não me achava essas coisas todas, então eu “amava” à distância (segura).

Também posso dizer que acredito nessa expressão amorosa. E mais, acho que pode ser um bom treino, antes de adentrarmos nas agruras amorosas. Sabe quando um surfista treina o uso da prancha na areia? Isso! São as primeiras braçadas no mar, melhor, no oceano amoroso.

Todavia tive esse tipo de admiração distante até perto 17 anos de idades, nesta época nunca tive dúvidas sobre o meu poder de atração. Mas eu acho que esse tal amor platônico tem a ver com insegurança, medo, e se demorar muito ele passa do positivo treino para a negativa fuga de um tipo de experiência, que sim, pode ser muito dolorosa, mas também traz muito prazer e autoconhecimento.

Neste momento de minha vida, eu começo a vislumbrar outro aspecto do amor sem sexo, algo como um amor fraternal, sereno, sem necessidade da paixão avassaladora, algo mais refinado, penso que seria um terceiro estágio do amor platônico, aquele em que só a presença do outro já preenche todas as necessidades afetivas. Não é mais um amor distante é um amor de alma, onde a união ocorre em outro nível, não mais no físico e sim no espírito e preenche todas as lacunas que jamais um encontro puramente e físico poderá suprir.

Agora posso dizer, amor platônico existiu e existe, em todos os estágios, pelo menos na minha vida. E na sua?

Fora de mim





Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto, que era tanto, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender um amor, tanto que terminou sem muito discurso, foi uma noite em que você quase pediu, me deixe. Ora, pra que me enganar: você realmente pediu, sem pronunciar palavra, você vinha pedindo, me deixe, olhe o jeito que te trato, repare em como não te quero mais, me deixe, e eu, de repente, naquela noite que poderia ter sido amena, me vi desistindo de um jantar e de nós dois em menos de dez minutos, a decisão mais rápida da minha vida, e a mais longa, começou a ser amadurecida desde o dia em que falei com você pela primeira vez, desde uma tarde em que ainda nem tínhamos iniciado nada e eu já amadurecia o fim, e assim foi durante os dois anos em que estivemos tão juntos e tão separados, eu em constante estado de paixão e luto, me preparando para o amor e a dor ao mesmo tempo, achando que isso era maturidade. Que idiota eu sou, o que é que amadureci?

Nada, nem a mim mesma, jamais deixei de ter 10 anos, nem quando tive 30, nem quando fiz 40. Nunca tive idade, ela de nada me serviu, ser lúcida sempre foi apenas uma maneira de parecer elegante, uma estratégia para a convivência. Você lembra como eu chorei aquela noite, lembra do fim, você não pode ter esquecido aquela cena, entramos em casa sem acender as luzes, você olhando para fora da janela enquanto eu derramava toda a minha frustração e meu desespero, como se a culpa fosse minha e não sua, ou fosse sua e não minha, como se existisse culpa para o término de um relacionamento que simplesmente não tinha mais combustível, nem mais estrada. Faz quanto tempo desde aquela cena? Eu consigo enxergá-la por vários ângulos, vejo você de costas pra mim, parecia um soldado, tão ereto, em vigília de si mesmo, querendo saltar do terceiro andar, sair sem precisar passar pela porta, sem passar pelo adeus, e eu, curvada, amparada em algum móvel, demolida, e então, na cena seguinte, nós de frente um para o outro, mas com as cabeças abaixadas, você não queria ver meu rosto, e eu estava espantada com o seu, tão sereno, aliviado, quanto tempo faz, 15 minutos, vinte minutos desde que você saiu aqui de casa? Eu ainda estava quieta agora há pouco, eu ainda estava sem pensar e sem sentir, de repente me deu uma calma, nenhuma desgraça aconteceu, você desceu pelas escadas, eu fechei a porta do apartamento e não chorei mais, eu vi pela janela o seu carro saindo da garagem e não chorei, eu fui para o banheiro escovar os dentes, acho que escovei os dentes, não lembro, e botei uma camisola e fui pra cama e não chorei, não pensei, não senti, não chorei, entendi, não entendi, não pensei, não sei, acho que dormi.

Você não ligaria no dia seguinte, era domingo, fui até a cozinha lavar a louça, mas não havia louça para lavar, o combinado era jantarmos fora na noite anterior, não jantamos, ninguém se alimentou, quanto tempo faz desde aquela noite, parece um século, foi ontem. Decidi seguir a rotina: o que eu fazia aos domingos de manhã?

Eu caminhava, eu ia ao parque, então caminharei, mas falta você, coloquei o tênis, saí a pé de casa, falta você e não falta, o estrondo está diminuindo, o barulho cessou, será que eu já percebo o acidente? Dou uma volta no parque, duas voltas, três voltas, você não virá aqui me ver? Volto. Telefono pra minha mãe, não telefono pra você, conto pra ela que acabamos, meu relato é muito coerente, ela lamenta mais ou menos, já ouviu eu contar essa história antes, somos reincidentes em finais, mas agora é pra valer, quem me acredita? Eu não me acredito, mas agora não te quero mesmo, e eu já ouvi isso antes, de você, de mim, agora não tem mais volta – dei tantas voltas no parque, é tão ridículo caminhar pra lugar nenhum, para quem vou ficar magra e saudável? E voltei a dizer: não, mãe, acabou de verdade, e pela primeira vez reparei em minha voz tremida, pela primeira vez naquele domingo eu fraquejei, as palavras saíram entrecortadas, eu catava as sílabas que me fugiam, e ela do outro lado da linha fingia que não doía nela também.

Liguei o computador, escrevi, que é como organizo meu pensamento, escrevi e parecia que eu estava ditando a mim mesma um texto requentado, agora acabou, agora é comigo, sei que vou conseguir, tenho meus motivos, e me dei várias explicações, tentei me convencer, eu estava tão racional, tão genial, eu quase consegui, e não almocei, zanzei pela casa, tomei um banho, troquei de roupa, tirei suas fotos dos porta-retratos e desabei pela segunda vez, a primeira sem que você testemunhasse.

Guardei na gaveta aquela fotografia em que você estava de boné, parecia um garoto, me agarrando pela cintura. Guardei todas. Aquela outra, nós dois, eu de novo enlaçada por você. E uma de você sozinho, um flagrante, você não percebeu, bati a foto enquanto você lia o jornal, tão lindo, você era tão lindo, você ainda é o mesmo homem depois de ontem, o mesmo homem sem mim? Eu me olho no espelho e não me enxergo, não sou mais a mesma, perdi a identidade. Tirar suas fotos de vista me pareceu uma providência curativa, agora você não o verá mais, querida, vai esquecê-lo mais rápido, como somos inocentes. E eu lá quero esquecê-lo? Sua presença ainda está tão quente dentro desse apartamento, o colchão ainda está meio afundado do lado em que você dormia.

Não sei se as pessoas choram de forma diferente umas das outras, eu choro contraída, como se alguém estivesse perfurando minha alma com uma lâmina enferrujada, choro como quem implora, pare, não posso mais suportar, mas o insuportável é uma medida que nunca tem limite, eu chorei no domingo, na segunda, na terça, em várias partes do dia e da noite, um choro de quem pede clemência, de quem está sendo confrontado com a morte, eu estava abandonando uma vida que não teria mais, eu sofria minha própria despedida, morte e parto, eu tinha que renascer e não queria, não quero, sinto que caí num vácuo, perdi a parte boa da minha história, e não quero outra, enquanto choro penso que se alguém me visse chorar dessa maneira me salvaria, prestaria socorro, chamaria uma ambulância, eu nunca vi você chorar, você alguma vez chorou por mim, você sofre a minha ausência, sente minha falta? Estar sozinha nessa aflição me condói de mim mesma, é o labirinto do inferno, não há saída, não há saída, você não está me esperando lá fora, nem hoje, nem amanhã, você não vai fazer nenhum gesto para me resgatar, e se fizesse, eu não estenderia minha mão, e é isso que me faz descrer de tudo, eu sei que acabou, eu estava infeliz ao seu lado, eu estou infeliz sem você, mentira, eu era feliz ao seu lado, e nem sei se a palavra é essa, feliz. Felicidade é um resumo fácil, uma preguiça de investigar o muito mais que nos ergue diariamente, na época era o que me bastava, eu sabia onde estava e com quem, eu não estou infeliz, eu só estou perdida e não consigo mandar nenhum S.O.S., ninguém sabe onde estou, largaram meu corpo em cima dessa cama e ninguém me procura.

Choro, choro muito, choro agora feito uma guitarra dedilhada por um bêbado, sinto uma piedade inconsolável de mim, de tanto que recordo o quanto te quis e o quanto te admirei por amares a mim, era paixão inveterada, paixão de doer, paixão de não dar certo mesmo, paixão de perder o tino, e perdi por completo, hoje tento compreender duas ou três frases e nem isso me cabe, ficou tudo sem lógica, eu que prezo tanto a lógica, não entendo mais nada, mergulhei no escuro da minha perplexidade, você era meu até bem pouco tempo, mas vou sair dessa, veja, já estou enxugando as lágrimas, procurando meu celular para fazer uma ligação qualquer, esses compromissos que a gente inventa para fingir que a vida continua. Marquei hora no cabeleireiro sem ter motivo algum pra ficar bonita.

Não consigo mais ser uma pessoa comum, dessas que conseguem ver uma novela sem se afligir e que dirigem prestando atenção apenas nos sinais de trânsito, agora eu só assisto à tevê com o controle remoto na mão para que eu possa trocar de canal a qualquer indício de que virá cena de beijo, não consigo ver um homem e uma mulher se amando, é como se fosse uma agressão pessoal, vamos massacrar essa coitada, vamos fazê-la lembrar, mas não, eu não fico lembrando de nós dois, é muito mais torturante que isso, eu fico imaginando você com outra mulher, você beijando outra mulher, e isso me dá uma náusea que quase me faz desmaiar, fico em posição fetal, eu penso que vou ficar louca, como se já não estivesse, eu não posso ver uma foto de mulher bonita que já imagino o quanto você vai se interessar por ela, e vai desejá-la, eu passei a ter ódio de todas as mulheres que cruzam seu caminho, meu caminho. E no trânsito, eu só tenho olhos para as placas dos carros que são da mesma cor e marca que o seu, e quando um se aproxima eu rogo a Deus para que não seja você, e ao mesmo tempo quero que seja, e às vezes consigo não olhar, me sinto tão valente, consigo por minutos olhar só em frente, não reparo em nenhum veículo a minha volta, é como se estivesse sozinha na avenida, e é nessas horas que corro o risco de bater, eu acelero sem perceber e depois freio muito em cima dos outros carros, eu saio da minha pista sem sinalizar, eu esqueço pra onde estou indo, eu vejo você caminhando
pelas calçadas e não é você, de repente todos os homens do mundo ficaram idênticos a você, e eu ainda não me envolvi num acidente por um triz, ou talvez já esteja mais do que acidentada para ainda ter que enfrentar essa dor na carne, de verdade, sem ser apenas uma metáfora. Evito olhar os casais de namorados nas paradas de ônibus, e tem um painel publicitário em que um homem olha para uma loira com um desejo tão escancarado que me retorço e choro só de imaginar você olhando assim para outra mulher, e eu sei que você está, ninguém precisa me contar, eu sei como é que você se cura, se trata, você não chora nem lamenta, você volta pra rua, você vai atrás de todas as mulheres nuas feito um vira-lata, você está olhando nesse instante para outra mulher, está entrando nela, dizendo a ela como ela é gostosa, você está me matando dentro de você, e eu morro a quilômetros de distância, a sós comigo mesma, você transa com outra e me mata, você goza e me mata mais um pouco, você dorme e me deixa insone pra sempre, eu sei que não vai ser pra sempre, mas eu não enxergo o dia de amanhã, hoje eu só estou acordada pro eterno desse pesadelo, você era meu, droga, exclusivamente meu até dias atrás, meu como esse sofrimento.

Martha Medeiros
Trecho do livro Fora de mim

Cuide bem do seu amor

1 – Valorize as pequenas coisas
Um café preparado com carinho, uma massagem nos pés, um bilhetinho colado no espelho, um elogio inesperado, um presente surpresa… Nesses pequenos gestos podemos ver o quanto somos importantes para alguem, que está disposto a fazer todo o possível para nos ver felizes… Valorizar e também retribuir esse gesto é algo muito bom.
2 – Comunique-se
Problemas existem, divergências e opiniões contrárias sempre irão surgir, nessas horas não deixe espaço para dúvidas, pois a incerteza faz nossa mente trabalhar e ficamos literalmente procurando pelo em ovo, nesse caso, converse com quem você ama e esclareça tudo o que deseja saber.
3 – Foco nas qualidades
Todos temos defeitos, isso é fato, mas também é verdade que todas as pessoas possuem diversas qualidades e características positivas. São essas coisas que devem ser lembradas… Saber dos defeitos e falhas faz parte, mas não precisamos ficar pensando neles o tempo todo quando poderiamos estar lembrando das qualidades de quem amamos.
4 – Seja claro nos sentimentos
A não ser que você esteja com um(a) vidente, as pessoas não são obrigadas a adivinhar como nos sentimos se não deixamos isso claro… Seja em palavras ou em gestos, se amamos alguem, devemos demonstrar, se estamos tristes, também. Saber o que a outra pessoa está sentindo transmite segurança para quem amamos.
5 – Não se canse da frase: “Eu te Amo”
Todos nós adoramos ouvir, ainda mais quando é dita de forma sincera. Ouvir que se é amado, querido, essêncial faz com que nos sintamos especiais, acalenta o coração e faz muito bem a alma…
Vejam bem, não são regras, nem instruções, são apenas dicas. Fazer a mágica acontecer depende de cada um.

Para os que buscam o amor


Todas as pessoas buscam pelo amor. Mas são incapazes de reconhece-lo quando ele bate a sua porta.

Você deseja tanto o amor em sua vida, mas será que está pronto para ele?
Será que você quer realmente um amor de verdade ou só alguém que preencha o modelo ideal de relacionamento que alguém um dia idealizou para você?

Pra começar, o amor não é racional. Ele chega e acontece. Não se escolhe amar alguém, a gente simplesmente ama. Amor não se planeja.
Não dá pra simplesmente olhar alguém na rua que seja atraente e decidir amar essa pessoa. Muitos até o fazem, mas nem de longe estão sentindo o amor.

Amar é sentir-se bem, é poder ser quem é todo o tempo sabendo que aquela pessoa ali gosta de cada partícula do seu ser, sem tirar nem por.
Amar é ser respeitado, ser cuidado, sentir-se protegido num abraço.
É ter alguém que faça questão de lhe mostrar o quanto você é especial.
É não ter a vergonha de dizer “Eu te Amo”.
Amar é ter alguém que ria de suas piadas (mesmo as mais sem graça), é ter alguém ao seu lado quando está doente, durante suas crises de mau-humor, alguém para segurar sua mão, alguém para ajudar no que for possível, e fazer isso tudo sem reclamar nem esperar nada em troca.

O amor não tem barreiras. Pra ele não existe sexo, raça e aparência. Nos encantamos com a essência. Não existe homem e mulher. É amor de pessoa para pessoa, amor de almas, e isso é o suficiente.

Tem que ter conteúdo, afinidade, personalidade…

Tem que ser quente na cama, sem pudor, sem vergonha… Não ter limites.

Tem que ser livre, dado e não exigido. Tem que ser sem medo, sem preconceitos, sem amarras…

Amar é não pensar muito. Amar é puramente sentir. Amar é se permitir ser amado, é se permitir amar alguém.

No amor não existe lugar pra convenções, estereótipos, modelos comportamentais, preconceitos, tabus e especialmente para o medo.
Amar é para aqueles que tem coragem de sentir. É para aqueles que tem coragem de ser.

Para os plenos de alma e puros de coração.

Amar é imprevisível, mas essencial…

Comentarios por favor

Pensamento do Dia !

"As pessoas deixaram de acredita no sentimento verdadeiro e estão se apegando ao sentimento mentiroso do desejo, desejo é um sentimento que após a conquista do que é desejado se extingue já o verdadeiro vive eternamente em nossa alma."
Frase do dia !

“Sentimento verdadeiro não existe para aqueles que não acreditam nele.”

A MULHER QUANDO AMA

Quando um homem ama uma mulher - Tradução

Antes de você - Titãs - legenda

Titãs - Porque eu sei que é amor ♫

Nando Reis - Pra Você Guardei O Amor

Zé Henrique e Gabriel - Vou Te Chamar de Amor

Luiz Guilherme e Daniel - Dei Teu Nome a Uma Estrela

Metamorfose do Amor

Quando os olhares dos seres apaixonados se encontram,
o mundo ganha um novo colorido,
pois as vidas destes dois seres tornam-se aptos
para realizar a magia do amor.

Quando os lábios dos seres apaixonados se encontram,
é ateado no corpo destes amantes
A chama ardente do amor carnal.
Corpo e espírito se libertam da barreira do limite
e o desejo então se torna desenfreado,
onde o objetivo principal a ser alcançado
é a concretização do prazer físico e espiritual.

Quando o sexo dos seres apaixonados se encontram,
O amor atinge plenamente o seu ápice
Provocando uma explosão cósmica tão milagrosa
(dentro da essência destes amados seres)
Que transforma a natureza humana em divindade,
Dando-lhes poderes para criar até uma vida!

Quando dois seres apaixonados se encontram,
O mundo se torna poético por excelência.
A felicidade se sente bastante satisfeita
Alimentando-se do néctar do amor
Enquanto a vida... recebe as bênçãos de Deus.
(Filho da Poetisa)