sábado, 30 de julho de 2011

Meu Deus

Meu Deus eu não consigo mais... é evidente a dor em meus olhos, mais não consigo mais traduzi-las em pequenas palavras modesta, não consigo mais suportar ao ponto de poder saber interpretar, não consigo mais, por um minuto si quer escrever e não chorar, as minhas palavras já não são mais as mesmas, hoje a dor aumenta como si não fosse nunca acabar, hoje sou dependente da tristeza, ela é já é minha melhor amiga afinal acostumei-me a tanta solidão, não mais consigo enxergar a luz em meio a escuridão, é como si não houvesse saída e que nada mais consertasse essa maldição, parece que todos estão dispostos a triturar, esmagar, pisotear e machucar meu belo coração, e no fundo eu até gosto dessa desagradável situação, afinal a melancolia é a felicidade de ser triste, eu gosto dessa doce tortura, eu gosto sentir essa dor insuportável, eu gosto disso da mesma forma que um pássaro gosta de voar, eu gosto da sensação de mal conseguir respirar por causa da dor que está a me dominar, eu gosta de sempre ter que sofrer e se humilhar, eu gosto das palavras de despedia que eu vivo a lembrar só para me fazer chorar, eu gosto de ter que mentir para mim mesma, dizendo que você vai vir a cavalo me salvar, me tirar desse lugar sombrio onde as almas vive a comigo conversar... e me levar para bem longe onde as pessoas não tem motivo para chorar, onde tudo nunca tem motivo para acabar onde que si é para ter finais, que sejam apenas finais felizes, onde tudo seja um sonho, onde o amor não ti faça si aprofundar num solitário mar de ilusões, onde nunca ninguém feri corações...
Eu minto para poder acreditar, eu minto para aprender acreditar, eu vivo de mentira para poder viver, eu digo sem saber o que dizer, eu sofro sem saber o porque sofrer, mais a verdade é que contigo era com quem para sempre eu queria viver.
Ele amava minhas fotos, eu as dele, ele dizia me amar, eu dizia e sentia que ele era tudo na minha vida, ele dizia que ia me seqüestrar, e me levaria para um lugar bem distante onde só houvesse, eu e ele, ele dizia que nosso amor seria eterno, durou um mês, ele dizia que para sempre iria me amar, uma semana depois acabou, ele dizia que eu era a vida dele, ele dizia que nada no mundo era mais importante do que eu. Ele mentia, eu acreditava, eu sonhava com a gente sempre junto, ele sonhava em me ter em seus braços como se fosse um brinquedo, eu amava, ele fingia, eu chorava, ele ria, ele si foi... e levou tudo de mim com ele, ainda não sei viver sem ele, ainda ele continua sendo o meu ar, ainda não consigo entender o porque que ele quis me deixar. Eu não sei se foram motivos para que ele não me amasse e ele simplesmente acabou com meu coração. Eu sei ele nunca vai voltar, mais si eu pudesse, mesmo com tudo eu queria ter ele aqui, do meu lado dizendo me ama mesmo que seja mentira, pois sem ele, sem o seu "eu te amo", está difícil, de viver, está difícil de conseguir continuar, está difícil de acreditar... que eu realmente te perdi.

Não sei se sou tão capaz de viver sem você Sua indecisão tentando aprender, seguir, quase me matou, me matou, partiu meu mundo em dois ♪

Vazio

Não sei como descrever a incrível sensação de não sentir nada. É como si um grande vazio por dentro me consumisse a cada vez que imagino em pensar em você, é como si esse grande vazio fosse algo feito por causa da tua ausência, algo feito pela falta das tuas belas e penetrantes palavras, que você nem mesmo precisava mexer seus lábios para falar , pois já havia lido tudo em seus lindos olhos. Essa falta que sinto de ti, é algo que nunca senti por ninguém, algo que eu nem sei si existe de verdade, eu sincera mente não sei mais si vivo um pesadelo ou uma realidade, eu realmente não consigo acreditar que eu ti perdi, as coisas acontecem tão rápido que eu mal consigo me acostumar, você nem amenos pensou duas vezes quando resolveu me deixar, eu tenho certeza que o tempo é capaz da minha dor cuidar, mais enquanto ele aos poucos cicatriza essa ferida, eu tento desse imenso mar de escuridão encontrar uma saída, creio que no fim de todo túnel deve existir uma luz no final, mais não tenho certeza que de tanto sofrer por dentro eu já não esteja passando por uma morte acidental, eu não consigo entender o porque que isso tudo tem que acontecer, si eu pudesse viveria contigo para sempre até o véu da morte vier até meu mundo claro e deixar tudo que fazia sentido para mim se escurecer.

Calma, vai passar...

Calma, vai passar...
Olha... não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói e que é horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estarFernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa.
Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores da vida. Pense assim: agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já são dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.
Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo é difícil de acreditar, eu sei vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.

Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius de Moraes: É melhor viver do que ser feliz. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, nem fala eu sei como dói. Mas passa.

Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando.
Você vai ser feliz

Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

E agora? o que se faz com o coração partido? Com a cicatriz que parece que nunca cicatriza? e com machucado que dói como nunca nada doeu antes? E o vazio? quem preenche ele? E essa falta? Quem vai curar essa minha solidão?
Quanto mais procuro respostas, com mais perguntas termino minha análise de vida. Sempre tento entender o porque que minha vida está de cabeça pra baixo, e o porque que eu tenho que passar por isso.
Deus sabe de todas as coisas. Sabe os motivos e as minhas respostas. Mas parece que ele me esquece. E que eu sou apenas mais um animal indefeso e em perigo em meia tanta gente maldosa e fria. Magoada, quebrada, sem esperanças de que a vida mude, eu continuo respirando e tentando aos poucos encontrar um caminho certo a seguir. Apesar de que meu destino tenha apenas um caminho. No qual eu mesma tenho que fazer a bifurcação. Mais eis ai a questão. Outro caminho? para onde? onde irei? Caminhar para o meu sonho? Batalhar nesse caminho para aquilo que sempre quis? Ou simplesmente mais um caminho? Um caminho sem sentido, onde irá dar num beco sem saída? onde lá encontro meus medos, minhas angustias, e minhas lágrimas que tantas já derramei?
Me sinto confusa, e perdida num lugar onde nem eu mesma sei o nome. Onde tudo é complexo e todos só se importam consigo mesmo. Opá espera. Eu sei o nome desse lugar. Esse lugar se chama Lar. minha própria casa. Não tenho paz. E a paz que tenho, não é tão grande, capaz de dar um jeito em minha tristeza. E a melancolia? ram, bom, com ela eu aprendo a viver, ela não é uma das melhores, mais ela é a unica que eu sei, que não me deixa nem tão cedo. Nem mesmo, quando eu quero que ela me deixe.

Da pra matar a dor?!

Eu tento. Eu juro que tento. De todas as maneiras possiveis. Mas parece que nada é o suficiente. Parece que eu nunca sou o suficiente. Nunca boa o bastante pra alguém. Excluida, esquisita, estranha e chorona, essa garota tem sentimentos. Nos quais muitos esquecem, e a deixam. Deixam ela sozinha, e ela com medo, pede ajuda a todos, e todos se recusam a ajuda-la. Ela corre, ela foge, ela faz de tudo pra sair daquele lugar onde a deixaram. Mas ela não consegue. Ela grita, ela se machuca, ela se corta, ela faz de tudo, pra fazer a dor de ser abandonada e trocada parar. Mas de nada tudo isso adianta. E ela sangra. Não por fora e sim por dentro. Sangra por estar solitária mais uma vez Por ninguém ter sentido sua falta.. E ver que quem mais amou nunca lhe amou da mesma maneira. E ela chora. Chora por medo. Por frio. Pelo simples motivo de querer um abraço e ninguém está ao lado para abraça-la. Ela faz do silencio da solidão todas as suas palavras. Palavras quais choro e os soluços não a deixava falar. Palavras quais, a muito tempo ela queria dizer, queria gritar ao mundo. Mas as lágrimas que escorriam de seu rosto não deixava. E então ela as traduziu no silêncio da ausência das pessoas que ama. Das pessoas que prometeram nunca a deixar. Que disseram que ela, era perfeita e que nunca nada iria fazer ela perder seu brilho. Tais pessoas não mentiram quando disseram isso. Realmente ela não perdeu seu brilho. Ela o guardou. No mais profundo local de sua alma. E ao invés de brilhar por fora. Ela começou a brilhar por dentro. E mesmo machucada e ferida, ela sorria. E seu brilho cada vez ficava mais forte. Fazendo aquela menina assustada e perdida, ficar madura.
Ela tentou mais uma vez fugir de tudo aquilo. Mas não conseguiu de novo. Mas não desistiu. Mesmo tendo noites e noites de lágrimas, onde os únicos que viam essa sua dor, era seu travesseiro. No qual absorvia todo seu pranto. E quanto mais sentia sua dora, mais chorava, querendo fazer ela sair junto com suas lágrimas. Mas sim. Mais uma tentativa em vão. E presa no seu próprio mundo, ela não aguentou mais sua própria dor, e de amor e solidão, ela se suicidou.