quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sou diferente e dai?!

Eu gosto do estranho, do incomum.
Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas.
Enfrentar preconceitos
é o preço que se paga
por ser diferente.
Me criticam por ser diferente, mas rio deles por serem todos iguais, e loucos como eu vivem pouco, mas vivem como querem pois não me importa se não houver o amanhã, me deram a vida e não a eternidade...
Tanto quanto minhas qualidades, meus defeitos me fazem ser diferente, ser única!
Eu acredito em coisas que ninguém quase acredita, eu gosto do diferente, eu gosto de mim, do meu jeito, das minhas manias e meus defeitos, eu me aceito como eu sou e busco sempre o melhor.
Eu contente, eu diferente, eu triste, mas sempre sorridente...
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho pouco.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugares errados para os outros. Que riem de inveja de não serem
assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.
Sou diferente, pois assim atrapalho os iguais.

Alerta aos homo pegatoris

Meus parabéns a você, homem, que não se envolve com mulheres sentimentalmente. Parabéns aos que só buscam sexo casual e que costumam ter as menininhas nas mãos para “solicitá-las” na hora em que lhes é mais conveniente.
Realmente, é admirável essa capacidade que vocês esbanjam por ai de “pegar e não se apegar”. É bom se gabar disso com os amigos com muito orgulho, né?
Agora deixa eu te perguntar uma coisa: nesse lugar seguro e confortável em que se acomodou, você se sente amado? (Não estou falando do amor da mamãe e do papai). Você tem alguém para conversar? Alguém que te conforte nas horas difíceis? Alguém que te dê carinho puro sem nenhum interesse? Existe alguém que te ame verdadeiramente? Você faz amor ou transa?
Ah! Uma amiga que você “pega” te dá tudo isso? E de graça?
Já parou para pensar que um dia ela vai se apaixonar por alguém que a valorize. Certamente alguém que não é você. Ela vai ser carinhosa, vai amar e ser feliz com outra pessoa. E você? Quem vai te amar? De quantas “amigas peguetes” você irá se desfazer no meio do caminho?
Essa trilha vai te levar para…?
Existe um tempo limite para aproveitar a vida. Normalmente, enquanto jovens, pensamos em independência e, às vezes, até mesmo em solidão. O problema é que um dia amadurecemos. Acredite, por incrível que pareça, isso irá acontecer.
- Ah! Você está se adiantando muito. Posso nem estar vivo daqui vinte anos…
FATO! Mas preciso te dizer que se você morrer sem amar verdadeiramente uma única vez, sem fazer amor e sem dar (e receber) carinho sincero, você perdeu! Perdeu a melhor balada de todos os tempos, o sexo mais gostoso da sua vida, o beijo mais “ESPETACULACIONAL” do mundo e o melhor conforto que alguém pode te dar. Você perdeu, meu caro, você perdeu…
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Dedico a todos os homens que se fazem de gostosões e acabam sozinhos e frustrados.

Ela não é tão sensível assim...

Cada dia mais conheço mulheres como eu: destemidas, amantes da liberdade e que, nem de longe, pensam em ser o sexo frágil. Não sonhamos com véu e grinalda e a simples palavra: RELACIONAMENTO nos assusta.
Ouvi dizer que isso é o pensamento de uma mulher com a cabeça de homem. Mas, peraê… Cabeça de homem? Nós nos envolvemos, mas não sentimentalmente. Gostamos de ser mulher, nos sentimos bonitas, desejadas, fazemos depilação, unhas, maquiagem e cabelo. Somos mães, irmãs, amigas e tudo mais. Nós somos mulheres!
Infelizmente, a sociedade é machista. Crescemos nela. Quando pensamos e temos as mesmas atitudes do homem, somos taxadas de piranha, vagabunda ou de mulher-macho. Não deveria ser assim.
Somos mulheres resolvidas e pronto. Escolhemos o que e quando queremos. Fazemos as nossas escolhas de acordo com as nossas vontades. Não nos importamos com o julgamento de outras pessoas, principalmente das mulheres que não se libertaram pra vida ainda.
Se vamos pro bar, mais de uma vez por semana, sozinhas, o problema é nosso.
Foi-se o tempo em que só os homens tinham o direito de ter “impulsos”. Mulheres também têm desejos, vontades, tesão.
Eu faço o que eu quero e não me preocupo com o resto! A vida é minha, o dinheiro, peguei no banco, e devolvo se EU quiser, e, além de mim, ninguém precisa me aguentar toda hora! Não gosta de mulher assim? Então, VAZA, mané!

Descrição de uma balada do ponto de vista feminino e realista…

Viver na balada não é fácil. Você fica naquela expectativa a semana inteira, chega na sexta ou sábado e faz “aquela” produção: no mínimo 1 hora entre escova e escova, depois vêm as unhas e então aquele martírio: “Ai, meu Deus! Que roupa eu vou colocar???”. Sim, porque não há salário que agüente bancar um guarda-roupa que não acabe se repetindo em uma balada, aí você é obrigada a vestir aquela blusinha da semana retrasada com a saia da semana passada e fingir que está tudo certo. Bom, decidida a roupa, você faz a maquiagem e espera, espera até que sua turma esteja pronta também. É claro que enquanto você se arruma receberá dezenas de telefonemas das amigas também desesperadas perguntando com que roupa você vai, que horas vocês vão sair, etc. É uma beleza. Chegando no local, vocês se deparam com uma pequena fila de um quarteirão e falam: “Nossa! Hoje o negócio tá bombando!!” ou então “Que maravilha! É hoje que nós vamos nos acabar!!!”. Depois de uns15 minutos tentando furar fila, vocês conseguem entrar. Excelente! A educação ficou em casa, né? Em menos de 10 minutos vocês já estão todos reunidos próximo ao bar com o copão de whisky com energético ou coisa do gênero na mão. Todos suuuper felizes… A música ao fundo ainda não agrada muito, pois a noite está apenas começando e vocês AINDA não estão “no grau”. Foi-se o primeiro copo e todos correm para a pista e começam a pular e gritar, demonstrando toda a alegria de estar ali, no meio daquela muvuca, sendo esmagado. A cena é linda! Alguém dá a idéia de ir ao bar novamente, afinal, a noite promete. Nessa altura do campeonato, já não é tão fácil chegar ao balcão, pois a fila de 1 quarteirão que estava lá fora, já andou e agora todos estão lá dentro. Você se esmaga, pede licença, berra e finalmente o barman te enxerga e traz a sua bebida. Lá vão vocês novamente para a pista. Nisso, pelo menos 2 amigas já se perderam ou foram abordadas por algum carinha. E então você sai na captura de um homem esteticamente viável para aquela noite ma-ra-vi-lho-sa. Com sorte, pode ser que lá pelas 3 horas da manhã você encontre algum que ainda não tenha beijado ninguém e venha falar com você. É óbvio que nem você e nem o cara estarão em condições de exigir muito, afinal, você já vai ter bebido horrores e seu olho estará quase fechado e o seu cabelo (que você levou um bom tempo para arrumar) já estará se rebelando depois de tanto você dançar e suar. E o cara, bom, esse, não pode exigir quase nada pois sempre chega com aquele papinho medíocre: “O que é que essa princesa tá fazendo aqui sozinha?” (olha a criatividade)… Se você der corda, ele já emenda um “Você vem sempre aqui?”. Enquanto ele faz esse curto interrogatório você já pode ir examinando o “produto”, verificando o grau de alcoolismo (se é que você não vai estar pior que ele)e se valer a pena, invista. As outras perguntinhas básicas que serão feitas são: “Você é daqui mesmo?”, “O que você faz da vida?” (Uma boa saída para essa pergunta, se o cara for mala, é dizer que você vende Yakult. Ele some na hora) e aí vem aquela perguntinha clássica, cara-de-pau mesmo: “Posso te beijar?”. Aí, minha filha, você é quem sabe… A sorte está lançada. Sempre tem aquela que “apela mas não zera”. Se você ficar com o cara e for bom, ele e você engatarão uma conversinha, dançarão, etc. Agora, se for ruim… Aaaahhhh! Pode esperar que em menos de 10 minutos ou você ou ele sairá com a desculpa de procurar a turma ou então que precisam ir ao banheiro desesperadamente. Nesse momento pode ter certeza que vocês não se encontrarão mais nessa balada ou então quando se encontrarem, já estarão com outra pessoa. Algumas pessoas podem até ficar chocadas com essa descrição, mas é a pura realidade! Lá pelas 4 horas da matina, sua consumação estourou e você já está procurando um cantinho para sentar, pois o salto da sandália está te matando. Suas amigas conseguiram desaparecer (ou será que foi você quem se perdeu?). Tanto faz, no final vocês se encontram. Você lá sentada e vem outro mala, ou então não vem ninguém e você se deprime pois acha que ninguém te acha atraente. Calma! Ainda tem mais 2 horas pela frente! Você se levanta e vai procurar as amigas. Nisso, encontra uma delas com um cara que tinha te xavecado 15 minutos atrás… Eles estão no maior amasso você lá, dançando sozinha, pois todo mundo já se arranjou. Eis que aparece o resto da turma, todos chapados. Vocês se abraçam, como se não se vissem há 1 ano (é, o álcool faz as pessoas ficaram mais carinhosas). Recomeçam a dançar e a alegria volta a tomar conta do pedaço. Uma hora e meia depois alguém tem a excelente idéia de ir embora, porque o DJ até já mudou o som, tentando espantar os clientes e vocês continuam lá, firmes e fortes. Chega a hora de pagar… Sabe aquela fila de 1 quarteirão que estava lá fora? Agora está ali dentro, tentando se aproximar do caixa. Você e sua turma se escoram nas paredes, balcões, seja lá o que for, pois já não têm mais forças e nem equilíbrio para caminhar. Mas é lógico que vocês agüentam mais uns 35 minutos na fila. Conseguem alcançar o caixa e aí vem o susto: “Nossa! Mas eu não bebi tudo isso!”. Pronto! Começa aquela lenga-lenga. Neguinho saindo travado e vem falar que não gastou tudo o que aparece na consumação. Não tem nem o que argumentar, né? Vocês saem da balada praticamente falidos, mas felizes, pois no dia seguinte sabem que darão muita risada lembrando dessa grande noite. Embora ninguém tenha arrumado um namorado (mas, também, que lugar para se procurar, né?), uma sai mais contente do que a outra, com o telefone e e-mail do cara que ficou, crentes que eles ligarão no dia seguinte e iniciarão um lindo e longo romance. Fala sééééééério!!!
ps:por isso q fico fula quando em falam tem cara de baladeira,eu?! nem morta!!!