quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Amor platonico


Pensei... Quem sou eu para responder se algo existe ou não?... Mas assim mesmo me afoitei. O amor platônico, diz o pensamento comum, é aquele que não se consuma sexualmente, é um amor admiração, distante, reverente. Posso dizer que eu já senti isso, principalmente na adolescência, quando não me achava essas coisas todas, então eu “amava” à distância (segura).

Também posso dizer que acredito nessa expressão amorosa. E mais, acho que pode ser um bom treino, antes de adentrarmos nas agruras amorosas. Sabe quando um surfista treina o uso da prancha na areia? Isso! São as primeiras braçadas no mar, melhor, no oceano amoroso.

Todavia tive esse tipo de admiração distante até perto 17 anos de idades, nesta época nunca tive dúvidas sobre o meu poder de atração. Mas eu acho que esse tal amor platônico tem a ver com insegurança, medo, e se demorar muito ele passa do positivo treino para a negativa fuga de um tipo de experiência, que sim, pode ser muito dolorosa, mas também traz muito prazer e autoconhecimento.

Neste momento de minha vida, eu começo a vislumbrar outro aspecto do amor sem sexo, algo como um amor fraternal, sereno, sem necessidade da paixão avassaladora, algo mais refinado, penso que seria um terceiro estágio do amor platônico, aquele em que só a presença do outro já preenche todas as necessidades afetivas. Não é mais um amor distante é um amor de alma, onde a união ocorre em outro nível, não mais no físico e sim no espírito e preenche todas as lacunas que jamais um encontro puramente e físico poderá suprir.

Agora posso dizer, amor platônico existiu e existe, em todos os estágios, pelo menos na minha vida. E na sua?

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