segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Uma vez uma amiga me procurou para falar sobre seu romance que acabou de uma forma, digamos, inesperada. E o que me espantou é que não era a primeira vez que ouvia algo parecido, então resolvi escrever sobre o caso. Como ela sabe da minha veia “desilusionista”, me cedeu a história. Vamos aos fatos: O menino deu em cima dela durante uns dois meses, desde a época que se conheceram até finalmente saírem. Na primeira vez foram num barzinho, na segunda, ao cinema. Na terceira saíram pra jantar e na quarta vez ele quis “assistir um filminho em casa”. (Pra quem ainda não sabe quando o cara diz “quero assistir um filminho em casa” na verdade ele está dizendo “sexo no sofá”).

Infelizmente a minha amiga não tinha percebido essa malícia e foi toda ingênua com os DVDs pra casa do lindinho… Pensou no jantar e tudo a pobre inocente. Papo vai, papo vem, mão ali, mão aqui e ela finalmente entendeu do que se tratava e deu uma trava no sujeito. Afinal, ele parecia ser legal e ela não queria estragar tudo transando antes do tempo. Coitada. Estava crente que ouviria um “essa aí é direita, vou valorizar”, mas tudo que saiu da boca do menino foi “então eu acho melhor sermos amigos”, seguido de um “pensei que você fosse diferente, mas ainda é muito menininha. E eu sou um homem, não tenho paciência para garotinhas que se fazem de virgem”. Ponto.

Acho que não sei o que é pior, se sentir mal por ter caído no papo doce do malandro e ter transado sem pensar nas consequências (se ele ligaria no dia seguinte, se era a hora certa, se realmente gostava dele a esse ponto) ou se é ouvir uma dessa assim, na lata.

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