segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Conjulgando os verbos da vida 1:verbo AMAR)

Existem verbos que são difíceis de serem conjugados. Muitos deles apresentam irregularidades complexas. “Amar”, por exemplo, é um verbo muito irregular. Há quem o conjugue perfeitamente bem, esquecendo-se, no entanto, da primeira pessoa do plural. “Eu amo”, “tu amas”, “ele ama”, “vós amais” e “eles amam” (observe que “nós” não foi incluso na conjugação). Outros, ao que parece, faltaram às aulas de Português e sequer sabem conjugar este verbo tão essencial à vida.

Há aqueles sujeitos que se esquecem das regras de concordância verbal, de acordo com as quais a conjugação “amamos” adequa-se apenas ao sujeito “nós”, jamais concordando com “eu”. “Nós nos amamos” e não “eu nos amamos”, certo?Há, ainda, sujeitos que conjugam “amar” como Verbo Intransitivo, sem apresentar um complemento, e ocultando o sujeito da oração. Gramaticalmente, está correto dizer “Amo”. Neste caso, o sujeito oculto pode ser facilmente identificado pela desinência verbal: eu amo. No entanto, falta um complemento ao verbo: não se sabe quem é amado. Mas, convenhamos, muitas vezes é melhor que amar seja Verbo Intransitivo e que o sujeito fique oculto, para evitar erros de interpretação do enunciado e não cair nas armadilhas da Língua Portuguesa. Nem nas armadilhas do coração.

O cuidado com as regras de concordância garante que nenhum dos sujeitos fique sem conjugação e sofra por causa de um substantivo abstrato.

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