sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como no cinema

Depois de viver um amor cinematográfico, com direito à intrigas, brigas dramáticas e reconciliações de marejar os olhos, depois de ter um amor de verdade mesmo, eu olho pra trás e me pergunto como eu pude me colocar naquela posição terível de folhetim mexicano, como eu pude aceitar aquela vida de Maria del bairro, e assistir a minha própria história se tornando-se um drama barato, quando hoje me é tão claro que eu sempre mereci viver um romance de cinema.
E se me foi necessário comer o pão que o diabo amassou nas mãos do próprio para que eu percebesse que eu mereço mais, muito mais do que ser a protagonista sem graça de um romance barato e clichê, pois que seja. Agradeço até, por tudo o que vivi, pois sei que se não fosse isso, hoje eu ainda estaria aceitando o que a vida me oferecesse.

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