sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Daquilo que não houve

Parecia tão consistente
Quanto uma montanha
Mas não passou de uma
Miragem…
Que me seduzia
Me vertia em sensualidades
Agora se dasata numa sangria
Como delírio no deserto
No fimamento de um
Oásis que se desanuvia
No desejo de uma fonte
Com água cristalina
É como sentir saudade
Daquilo que não houve
Preciso parar de
Acreditar em sonhos
E buscar só a realidade




A vida…
Vou encarar tudo apenas
Como uma perturbação emocional
Que eclodiu em sentimentos
Em arrebatamento… em amor…
Vou cerrar meu sorriso… minha alegria…
Pois tudo não passou de
Uma alucinação deliciosa
Uma cavalgada galopante
De sentidos…
Num corcel negro com franjas
Ao vento… ao luar
Deste meu entorpecimento
Enlevamento…
Que existiu apenas na minha imaginação…
De um desejo…
Por isso fiz pra ti esta poesia…

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