segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Começo do Fim


ESSE É SÓ O COMEÇO DO FIM DE NOSSAS VIDAS
Histórias têm início, meio e fim. Mas inícios, meios e fins nem sempre são claros como na maioria dos filmes. Às vezes a gente nem sabe quando uma história começou e é impossível ter certeza absoluta de que ela realmente terminou. Logo, não sabendo quando é o fim, não dá pra saber quando é o meio, certo?


Toda essa filosofia de botequim introduz dois fins. Ambos são incertos, como naqueles livros que, embora tenhamos lido a última página, o final da história ficou no ar e cabe, então, a nós mesmos imaginarmos como ele será.

Há algum tempo, eu venho pensando em parar de postar aqui no blog devido à falta de tempo e inspiração e, principalmente, por achar que tudo isso já não faz mais muito sentido pra mim. Mas sempre pensei que minha história com o João (que acabou sendo o "eixo" principal disso aqui) deveria ter um fim para que eu pudesse contar a vocês. Mas, relendo meus posts antigos, eu já decretei o fim dela tantas vezes e nunca acabou. É que, no fundo, eu esperei sempre por um final feliz, pois era esse final que vocês mereciam ler.

Durante esse tempo em que não escrevi, estive com João algumas vezes, conversamos muito e cheguei à conclusão de que talvez tenha sido a melhorcoisa a nossa história não ter sido como eu queria. Ele, no fundo, não mudou muita coisa. Continua sendo um cara maravilhoso, mas com uns defeitos e inseguranças insuportáveis para qualquer mulher e, comigo, não teria sido e nem será diferente, pelo menos se começássemos algo agora.

Provavelmente, se tivéssemos namorado direitinho, hoje nós não estaríamos "juntos" ainda que separados. Ou seja, se isso tivesse acontecido, não teríamos dado certo porque esses defeitos fazem parte do João e independem da pessoa com quem ele estiver. Quem não os conhece, pode embarcar numa relação. Mas não é mais o meu caso.

De toda a nossa história, sobrou um carinho mútuo e a certeza de que um estará presente quando o outro precisar. Sem querer, eu e ele construímos uma bonita amizade, cheia de cumplicidade e intimidade, que teriam acabado se tivéssemos namorado e não dado certo.

Mil caras passaram e passarão por mim, mil mulheres por ele, mas acho que ele sempre vai ser a minha fuga, o cara que eu vou procurar quando precisar de conforto. E eu tenho o mesmo papel na vida dele. Eu sempre quis mais que isso, mas hoje eu percebo que se tivermos outro tipo de relação, vamos perder esse mínimo! Pelo menos enquanto ele não mudar e, a essa altura da vida, eu não acredito muito que irá. Por isso, continuo na minha busca por outro grande amor e sei que uma hora ele aparecerá!

Mas, depois de tudo, eu até fico feliz, viu? O que eu e João temos também acabou se tornando tão bonito e arrisco dizer que não deixa de ser uma forma de amor. Pode parecer viagem minha, mas nessas conversas que tivemos, muitas coisas foram ditas com bastante sinceridade e elas me fizeram ter certeza de que o que eu disse aqui retrata o que nós dois sentimos.

Como um blog é o relato de uma vida real, tenho que dar um fim real pra ele. E nós nunca sabemos realmente quando as histórias terminam. Todos os finais ficam em aberto, se formos parar pra pensar.
Pode ser que eu me engane e um dia ele mude, pode ser que eu conheça meu próximo grande amor amanhã, pode ser que eu ganhe na loteria, pode ser que eu e João nos casemos e tenhamos dois filhos e um cachorro, pode ser que eu fique pra tia, pode ser que um dia eu volte a escrever aqui no blog...

Pode ser tanta coisa nessa vida... Quem somos nós pra decretar o que é definitivo?
E, por fim, desejo que todos vocês amem muito na vida! Eu sei que o amor às vezes dói, mas, acreditem, ainda é ele que gira o mundo, ainda é ele que faz tudo valer à pena!

A vida presta bem mais quando a gente ama! E, como o Lulu Santos, 'consideremos' justa toda a forma de amor!

Beijos!!!!!!

Um comentário:

  1. depois de todo fim existe um recomeço, e depois de todo recxomeço uma lição e assim segue a vida....

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