terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Eu e o espelho

Um homem muito desanimado entrou na igreja, ajoelhou-se e falou com Deus:
- Senhor, aqui estou porque nas igrejas não há espelhos. Sou feio e nunca me senti satisfeito com a minha aparência.
Subitamente uma folha de papel caiu aos pés dele, vinha do alto do templo. Atônito ele a apanhou e viu a seguinte mensagem: a feiúra é invenção dos homens e não minha.
Não importa se os braços são longos ou curtos. Sua função é o desempenho do trabalho honesto.
Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras. Sua função é dar e receber o bem.
Não importa a aparência dos pés. Sua função é tomar o rumo do amor e da humildade.
Não importa se a cabeça tem ou não cabelo, mas sim os pensamentos que passam por ela.
Não importa a cor dos olhos. O que importa é que eles vejam o valor da vida.
Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativo. O que importa são as palavras que saem dela.
Atônito o homem foi saindo da igreja e na porta de vidro viu o seu reflexo. E ali estava escrito: Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se que em tudo que existe escrito sobre mim, não há uma única linha dizendo que sou bonito. Olhe-se no espelho e veja a beleza que há dentro de você.

(Desconheço o autor)

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