sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Par Perfeito


O que eu posso dizer sobre quem crê no romance perfeito?
Isto é, um pessoa que sirva como um par, e que ainda seja, ou tenha, atributos tais que não se encontre nela nada que seja contra sua vontade.
Elas estão erradas por assim crerem?
Logo, eu estou certo de ter um credo diferente?
Eu só posso dizer que cultivar esta fé pode não resultar neste grau de felicidade buscado pela multidão carente. Recuso-me a tolerar tal fetiche. De onde vem, portanto, minha liberdade de ser quanto a de se fazer ser!
É sabido que um par é composto por duas peças, mesmo que tenham semelhanças ainda assim não constituem um objeto. O segredo do amor não é você encontrar o seu par, mas alguém que lhe complete. O propósito do relacionamento amoroso é a unicidade. Só pode ser boa a união quando os pólos se atraem dando existência à unidade.

Quando o homem e a mulher unem-se, eles formam uma família. Quando dois homens se unem, não. Até aqui é valida a lei da atração dos opostos. Sabendo que o homem e a mulher, por natureza, devem atrair um ao outro, uma nova lei para fundi-los se faz precisa.

Pergunte-me qual é.

Minha filosofia amorosa se resume aqui:
Eu não quero alguém que seja par, mas sim alguém que me complete.

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