segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu busco






"O essencial é invisível aos olhos." Eu busco aquilo que não se vê. A passos leves mas firmes e sem a menor pressa, eu sigo buscando aquilo que hoje muita gente quer encontrar, ou vive na ilusão de ter. Aquilo que hoje é retirado das gavetas interiores e colocado em prática com uma facilidade incrível, aquilo que muitos já disseram ser eterno, mas que hoje está se tornando cada vez mais usual e descartável. É , eu sou apenas mais uma que vive na terra dos grandes, e busca aquilo de mais pequeno que se pode ter, aquilo que dinheiro não compra, que tempo não apaga, que barreira alguma destrói. Buscando felicidade, mas além disso, a plenitude dela. Não querendo ter apenas dias de sol, claro que ás vezes nuvens negras aparecem, isso é inevitável e faz muito bem. Mas procurando manter o brilho do sol por mais tempo vivo, mesmo que o céu esteja cinza e nada represente prespectivas de melhoras. Apenas mais uma que sonha, e que se vê do tamanho do seu sonho. Que planeja, pensa e pensa e pensa de novo. Que não tem medo de correr o risco do "não dar certo" , prefiro a expectativa e a tantaiva colocada em prática qie a dúvida e a angústia de não ter tentando. Buscando caminhos alternativos, para ver se é possíevl encontrar o esconderijo desse tal amor . Sendo que hoje, um namoro começa com um " eu te amo" e semanas depois termina sem mais nem menos. E o "eu te amo" fica vagando, sem saber onde pousar, sem sentido, pq foi assim que ele foi usado. Ama-se e deixa-se de amar com uma frequência cada vez mais curta. É, eu busco o amor. Mas não esse amor que muita gente hoje diz sentir; não esse amor sem prazo de validade, não esse amor banal, não esse amor que nasce hoje e amanhã está jogado na lata de lixo, junto com as alianças de compromisso. Eu busco o amor da sinceridade, aquele que ficou sendo ensaiado durante bastante tempo em frente ao espelho antes de ser revelado num " eu amo você". Busco o amor da fidelidade, da fidelidade dos sentimentos, o amor que nos dá a segurança de ouvir um " eu te amo" e ter a certeza de que o amor dito por aqueles lábios é realmente seu. O amor, que não tem explicação, o amor do ficar sem ação, de perder o rumo das coisas, o amor do bem querer. Eu busco o amor que está morrendo, aquele amor de muitos casais de velinhos de hoje, aquele amor do companheirismo e da cumplicidade, que não solta a mão na primeira dificuldade, o amor de ter uma vida juntos, e não apenas uma rotina que de vez em quando é quebrada para não cair na monotonia. Eu busco amor da união, do estar comigo faça chuva ou faça sol. Aquele amor, que é dito e jurado, prometido em muitos altares todos os dias . O amor presente e puro: " na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. " Se bem que hoje, o discurso está na verdade mascarado , pq a interpretação feita é o drama do . " até que o outro nos separe". O maldito vício de pensar que a grama do vizinho é sempre mais verde e o instigante desejo de querer provar dela. Eu busco o amor dos pinguins, o amor de um só doração. Mas, será que não sonho alto demais? O meu medo é que ao acordar desse sonho, esse tal amor que eu busco não esteja mais ao meu alcance e eu só possa presenciar o seu sepultamento. Mas há esperanças de que o amor que eu busco, continue sobrevivente em meio ao jardim de espinhos em que transformou-se o nosso mundo

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