quarta-feira, 9 de março de 2011

Eu



Não sou qualquer certinha, não sou um estereótipo de garota perfeitinha para namorar.

Eu sei viver e sei que quando alguém gostar de mim vai ser pelo que eu sou e não por um modelo fútil sem suas próprias idéias e princípios.

Tenho paciência e tempo suficiente para esperar.

Não sou qualquer amiga de todos, não concorro à miss simpatia nem sou adorada por unanimidade.

As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que sentem inveja.

O meu amor eu guardo para os mais especiais.

Não sou qualquer politicamente correta.

Não sigo todas as regras da sociedade e, às vezes, ajo por impulso. Erro, admito, aprendo, ensino.

Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade.

Eu julgo mas, só a mim.

Não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça.

Não sou qualquer garotinha, tenho meus limites e respeito meus sentimentos.

Não preciso de caras insignificantes para preencher um espaço vazio.

Não fico por carência ou só por diversão.

Não namoro só para ter alguém do lado, mas sim, para estar do lado de alguém.

Não sou qualquer ditadora, abro exceções, perdôo aos outros e a mim. Todos merecem uma segunda chance, mas nunca uma terceira. Mudo de opinião, mas não de princípios, quem me encontrar daqui a 10 anos conseguirá me reconhecer.

Não sou qualquer espectador...

Me comovo, choro, sorrio!

Quem nunca torceu pelo mocinho?

Quem nunca sonhou em ser a mocinha?

Não sou qualquer imbecil!

Sei distinguir o certo do errado.

Embora, às vezes, a tentação fale mais alto.

Não sou o Diabo muito menos Deus.

Enfim, não sou qualquer cópia fútil, sou única!!!

Goste você ou não!!!

Exagerada toda vida: minhas paixões são ardentes;

minhas dores de cotovelo, de querer morrer;

louca do tipo desvairada;

briguenta de tô de mal pra sempre;

durmo treze horas seguidas;

meus amigos são semi-irmãos;

meus amores são sempre eternose meus dramas, mexicanos.

Não sei amar pela metade;

nunca soube.

Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento Não sinto nada mais ou menos!

Ou eu gosto ou não gosto.

Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.

Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar.

Não sei brincar e ser café com leite.

Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.

Quero grandes histórias e estórias;

quero o amor e o ódio;

quero o mais, o demais ou o nada.

Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicta que nada é para sempre.

Porque só assim eu me divirto e é só isto que me interessa!

Acho que meu mal sou eu mesma, esses círculos concêntricos envolvendo o centro do que devo ser.

Mas só poderei me aproximar dos outros depois que começar a desvendar a mim mesma.

Antes de estender os braços, preciso saber o que há dentro desses braços, porque não quero dar somente o vazio.

Também não quero me buscar nos outros, me amoldar ao que eles pensam, e no fim não saber distinguir o pensar deles do meu.
by :JuH

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