segunda-feira, 21 de março de 2011

Fim...

Eu já sei onde acabam todos os caminhos...
e onde começam as lágrimas.
A esperança brinca saudavelmente em uma bicicleta, pra depois bater a cabeça na sarjeta...
será que se o sr. estivesse aqui comigo seria diferente, bisa?!
não sei, quando a mãe acordou incrédula contanto que tinha sonhado contigo, não senti tristeza, nem vontade de chorar; porque eu não sei como nos relacionaríamos hoje. Acho que não seria tão bonito, quanto um passeio em uma praça no seu cangote (que é minha única recordação). Eu cresci e me revcoltei, virei um monstro. Acho que a gente iria brigar tanto... Ou eu aprenderia a ser mais humana com seu amor?! Não sei, mas não fiquei abalada... Não sei qual o seu cheiro, não sei mais o que é um abraço seu. E o seu carinho que todos pintam como imenso... talvez só fosse me deixar um pouco mais mal acostumada com essa vida de sofrimento.
Desejo de todo meu coração que o sr. esteja em paz.
Eu também queria estar assim...
Isso aqui na terra não é vida, não!
Isso tudo é mais fétido que a morte.
As pessoas inventam alegrias pra "mascarar" a face cruel do existir.
Alguns usam o poder que consquistam, para se sentirem superiores e menos angustiados.
Alguns desejam, simplesmente pelo prazer de desejar; o objeto em si carrega uma pequena fração de importância.
Alguns procuram fins, para justificar os meios.
E eu que já não quero nenhum meio, escolho o fim.

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