segunda-feira, 14 de março de 2011

Nela...






[...] Encontrei a inspiração. [...]
Todo mundo tem um ídolo. Alguém por quem se tem muita admiração, alguém que lhe faz dizer pra si mesmo: " Quero ser como você quando que crescer." Pode ser o pai, a mãe, um cantor de rock, uma artista, ou um escritor. Minha predileção sempre foi a literatura. Minha mãe me conta que quando eu aprendi a ler, nos tempo de prézinho no colégio; armei uma verdadeira guerra em casa. Sair de carro, com aquela menina de 5 anos era pedir pra levar buzinassos e xingões no trânsito. Eu fazia um berreiro se não conseguisse ler todos os autdorrs que meus olhinhos de criança conseguissem enxergar. E ai daquele que tentasse me ajudar. Mamãe conta que eu falava que sabia ler sozinha. E se meu pai não parasse pra que eu lesse, o destino era certo: ouvidos peparados que o choro vinha. Fazia manha. A persistência da pequena menina encantada com o mundo das letras vingou. Hoje, é, digamos que eu ainda seja uma menina, mas uma menina mulher. Bem, hoje sou um verdadeiro rato de biblioteca. Leio tudo, costumo dizer que de bula de remédios à pensamentos. De tanto me entreter com a leitura, descobri que escrever era um santo remédio para tudo. E ficar sem escrever um dia, é tortura. E como toda caloura na área eu tenho minhas inspirações. Gosto de Clarice Lispector, entre outros autores. Mas Clarice é conhecida de longa data. Encontrei em meio ás minhas pesquisas da internet, através de um texto indicado por uma amiga, o tal ídolo. Ela na verdade. Passei mais de uma hora ontem á noite, lendo crônicas de Martha Medeiros, e descobri que essa gaúcha de 47 anos é a fonte inspiradora dessa garota que sonha em ser jornalista, e da estirpe dela. A crônica lida por mim ontem, na postagem do blog de Martha me fez ter disposição para assistir ás 6 aulas da manhã de segunda-feira sem reclamar. E não me aguentei, na aula de redação, comentei sobre Martha com minha professora. Ela disse não conhecer, e prometi levar um material sobre a autora para ela amanhã. E cá estou eu, imprimindo crônicas e vasculhando o arquivo do blog dessa jornalista brilhante. Eu sonho com muita coisa, e já tentaram me fazer deixar de sonhar com a carreira de jornalista muitas vezes; sendo que esse é meu sonho mais antigo. Agora eu penso comigo: eu vejo Martha, leio seus textos e quero ser como ela. Como é que querem me proibir de sonhar tendo eu um exemplo e inspiração tão entusiasmante? Bem dizem que jornalista é aquele que bota o nariz sempre onde nunca é chamado, achei a Martha por acaso, mas tenho certeza que não foi por acaso que a adotei como "ídolo". Quero ser grande, quero ver meus textos sendo lidos como os dela. E se o mundo pertence áqueles que acreditam na beleza de seus sonhos, o mundo é meu, e num futuro não muito distante meu nome estará estampado em folhas de jornais e nas livrarias. Que eu seja como Martha. Que a literatura também tenha me escolhido para fazer parte do seu grupo de amigos.

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