domingo, 4 de setembro de 2011

Eu

Eu
extremos.
Não sei onde parar,
começar, terminar.
Não tenho limites
nem sei esperar, amar,
desejar. Tara.
Eu
extremos.
Me banho de água benta
e bebo cachaça,
viro copos,
zero números
e começo a contar. Falha.
Eu
extremos.
Experimento o exagero,
mísero mero
e o que restou é
destempero telepatia. Agonia.
Eu
extremos.
Cheia de manias,
com mil faces nos rosto
jogando fora peças
do jogo que mal
começou. Ínicio.
Nascendo agora,
olha a hora, grita o óbito.
Eu.

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