domingo, 4 de setembro de 2011

MESA PARA DOIS

MESA PARA DOIS

Eu te viro a cabeça.
Para baixo.
Para cima.
Para o lado.
Quando cavalgo em você
com o meu rebolado.
Na nossa quebrada.
Põe a mão no meu decote
sente o recheio espetado.
Planta em mim sua semente,
quente, rígida.
Despudorada.
Eu cruzo minhas pernas
em torno do seu eixo,
balanço o meu corpo
e lambo o seu queixo.
Adoro, quando não faz
a barba!
Estou amaldiçoada.
Por tanto me dar,
te querer,
amar. Sem parar.
Adoro tudo isto.
Ficar excitada,
por ter sido beijada
sem afeto.
Só sexo.
Mais nada.
Sou seu jantar.
A sobremesa...
Hum! Manjar.
Abre a boca, vou entrar.
Agora, já.

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