domingo, 4 de setembro de 2011

Não quero mais sangrar.
Jamais encontrarei alguém como você.
Ironia, coisa de menina!
Assim como nunca deixará de soar,
as palavras que usou para melindrar.
Nossa, foram tão fortes!
Mal consigo pronunciar.
Falta de respeito.
Eu que te fiz leão.
Monarca.
Te fiz fausto.
Nababo.
Te dividi sem medo:
com seus prazeres,
com seus afazeres,
com outras camas!
Sacana, danado.
Não me despreze porque acabou.
Seja justo, devolva-me o que restou!
Me deixe seguir em frente.
É chegado o momento,
solte minha mão e não agrida com a outra!
Me deixe solta,
me deixe amar,
me deixe completar a vida de alguém.
Siga em frente com a sua,
independente de qualquer contradição.
Cumprimos os sacramentos,
tivemos nossos momentos,
findou-se a missão.
Vá em paz, eu não te quero mal!
Apesar de você destilar veneno.
Eu perdoo você por ser tão pequeno.
Faltou humildade,
faltou amizade,
falta hombridade,
na sua ínfima verdade.
Minha esperança é que haja
um antídoto para sua maldade.
Passar bem, Sarraceno!
Fim da angústia.
Início da Epifania...
... música para meus ouvidos.
Cumprida a profecia!
Eu adoro ser impossível.

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