terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Simplicidade


Em trajes "desimportantes"
O mar. Um beijo. Um carinho. Beleza. Um sorriso. Cores. Saúde. Juventude. Amor. Alegria. Ternura. Amizade. O sol. A chuva. Um sorvete. Uma carta cheia de afeto. Coisas aleatórias, mas perfeitamente conectadas entre si sem que ninguém perceba direito. De um certo modo, simples, "desimportantes" até... Nem todos têm. Nem todos podem tê-las. E quem pode, nem sempre compreende o valor implícito nas entrelinhas da simplicidade.
Às vezes, até afastam-se lentamente de cada uma dessas coisas. E então, elas viram nostalgia. É quando passam a desejar tudo o mais que o tempo não traz de volta. O tempo não espera ninguém. E nem sei se poderia ser rotulado como cruel ou impiedoso por isso. Talvez não. Ele apenas cumpre bem o ritmo que lhe é peculiar e não se permite distrair por nada.
As pessoas não. Frequentemente interrompem o ritmo de suas vidas. Acelerando-se ou demorando-se mais do que deveriam. E é assim que muita coisa se perde ou, ganha uma ênfase desnecessária. Cada coisa a seu tempo, é o que dizem. Infelizmente nem sempre isso fica claro, nem sempre o tempo certo de cada coisa é percebido. Uma arrogância ingênua parece se apoderar de cada uma das pessoas, porém agindo distintamente. Agindo de acordo com cada uma das necessidades e fraquezas. É isso que impede cada um de enxergar o pano de fundo da história. Enxerga-se somente o que se sobressai, a camada mais superficial. Dá menos trabalho e é mais rápido.
Mas o melhor é nunca subestimar aquilo que se estampa discretamente em meio a cada coisa do dia-a-dia. É. Geralmente, o que importa mesmo, o que é essencial, traja-se de"desimportância" - talvez para passar despercebido pelos leigos da vida. São as peças que a vida prega. E é aí que podem estar as respostas...As nossas respostas... Quem sabe?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário