segunda-feira, 14 de março de 2011

[...] Aprendi [...]


[...] Aprendi [...]

E eu aprendi sem a gramática a conjugar o verbo amar.
E eu aprendi sem o dicionário que saudade não tem tradução.
E eu aprendi sem a calculadora, que um mais um pode continuar sendo um.
[...]
Aprendi que hoje a verdade é inventada.
Que o ser humando compra tanta coisa, que pouco falta pra encontrar-mos amor á venda para pagamento em suaves prestações com nosso cartões de crédito.
Que somos livres, apenas de nós mesmos, que hoje ninguém é de ninguém e que isso prova como o amor mudou de significado ao longo dos tempos.
Aprendi que nem sempre o que é certo prevalece, que bonzinhos não vão para o céu e que contos de fadas não existem. O felizes para sempre é coisa de livro e filme msmo. E o discurso que os noivos no altar fazem um ao outro está mudando. tudo tão supérfulo que pouco falta para ouvirmos: [...] " até que um outro nos separe" [...] ao invés de " até que a morte nos separe."
Aprendi que viver é aprender, que tem gente que não vive por culpa dos outros. Que amor faz mal, quando não bem correspondido, e pra justificar isso os homens inventaram a "depressão". E tem tanta , mas tanta gente doente assim hoje. É, o que chamam de amor está mudando.
Aprendi que viver é ensinar. E que para ensinar algo á alguém vc não precisa ser lá muito inteligente, nem saber fazer o que ninguém faz. Basta querer ensinar o que hoje está se perdendo. Ensinar respeito, ensinar o não preconceito, ensinar a sorrir de verdade. E pra isso, faculdade nenhuma dá dilpoma.
Aprendi sonhando que o mundo um dia vai deixar de ser mundo. E quando esse dia chegar, seremos nós contra nós mesmos. Nossos medos, nossas alegrias ainda que fajutas, nossos sorrisos amarelos, nossos cartões de crédito, nossos carros impotados.... e tudo, tudo o que cultivamos irá para o espaço. E aí cada um vai descobrir quem realmente é e qual sua parcela de culpa para tudo ter chego ao ponto que está.
[...

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