domingo, 4 de setembro de 2011

CASTIGO

CASTIGO

O ciúme que não existia
começou a uivar...
Não viro escrava do seu
desejo, pode me matar.
A sua paixão é frágil.
Seu amor volátil.
Não me queira durante
a noite, para saber
onde estou...
Eu fui, eu ando, eu sou.
Me manipular. Controlar.
Seu vício em mim é
pura vaidade.
Ficou cansativo o seu
incessante entrar.
Sai, quero me poupar.
E eu sou território
para você me demarcar?
Olha para mim.
Toca minhas asas...
alvas, limpas.
Impossível você me podar.
Chora agora.
Segue seu caminho, eu vou voar.

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