domingo, 4 de setembro de 2011

SEM FIM

SEM FIM

Contrariando a decência,
sob o meu vestido,
passe a mão em mim.
Lambe meu corpo inteiro,
puxa meu cabelo,
controla a vagabunda
que mora aqui!
Dentro, entre.
No meio, pode me invadir.
Estou livre e não
quero compromisso,
só o nosso
promíscuo, nus,
nos consumir.
Diga palavras indecentes
ao pé do meu ouvido.
Pir lim pim pim!
Que falo, grito e berro
aquele gemido
para todo mundo ouvir.
Somos obscenos,
despudorados,
viciados no amor.
Tórrido, safado.
Ai como gosto e falo...
Encosta sua serpente,
que eu sou indecente
na parte da minha frente.
Pode olhar gente!
Viu?
Ou fecha os olhos
daquela que te pariu.
Meu corpo está quente,
ardendo, querendo
seu coito latente.
Juntos... agora
e na mesma hora.
Nada pára.
Nada terminou.
Agora que me acordou...
Eu quero tudo,
jamais termine o que começou

Nenhum comentário:

Postar um comentário