domingo, 4 de setembro de 2011

Concreto.

Concreto.
Fazer do perdão a criação.
Sua, divina. Do mundo.
Cantar um mantra, uma oração, diária.
O tempo inteiro.
Uma música com a voz de Zeca Baleiro!
Determinar ser um herói da sua heroína,
da sua menina, do seu filho, da sua família!
Ou perdoe o capeta.
O perdão é seu.
Várias facetas ele tem, o perdão.
E o diabo também.
Não? Acredite.
Jogue fora as vaidades, eternidades.
Manias. Mentiras. Segredos.
Corriqueiras, mandigueiras... Pagãs!
Tudo dói mas é visível.
Viável, palpável.
Perdoar é validar sua miséria,
sentimental, interna, fetal.
É ter habilidade para destruir o óbvio
e recomeçar, devagar,
paulatinamente, sabiamente,
sem distorção.
Distração.
Seguir em frente.
É ser humando filho de Deus d.c.
Literalmente.
Não leia a bíblia, mastigue,
mastigue e engula
com pão e vinho.
Seja voraz!
Torne-se capaz de voltar ao útero,
ser feto e renascer.
Permaneça no caminho,
viva um dia após o outro e zele pelo ninho.
Da algoz criatura.
Perdoa esta alma impura.
É a palavra de Deus, não a minha.
Não seja fugaz.
Não hesite. Persista.
Olhe para adiante e não para trás!
Não tenha carne, sem sange... apenas coração.
Silencie a alma audaz.
Perdoar, não é arte, nem sabedoria.
Não tem nome, nem autoria.
É para poucos.
Há meu ver é triste, sombrio, célere.
Impossível.
Palavra bonita de ser dita,
mas impossível de ser consumida.
Feche os olhos.
Tente... consiga.
Te aplaudirei em pé
e passarei a minha mera vida
a te venerar.
Se me fizer, depois de tudo
Te perdoar!

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