domingo, 4 de setembro de 2011

Eu aceito tudo.
Seu jeito egocêntrico de gostar.
Sua cara pintada, na hora errada.
Seu jeans descosturado.
Seu diploma entalhado.
Suas frases desesperadas.
Sua pia entulhada da farra passada.
Seu carro largado ao pé da estrada.
Sua pureza tingida de mal com a vida.
Sua tara velada pela inocência estampada, na cara.
Mas não me peça nada que eu não possa te dar.
Não prenda. Não me cale. Eu preciso cantar.
Olhando o mundo girar. As pessoas a se dedilhar!
Me solte aos cântaros... que assim, você me carrega
na sua bagunça, e é na sua vida que eu quero me encaixar.
Sina Minha.
Você vem?
Estou indo, mas preciso me preparar. Não estou pronto para deixar o mar...
O meu querer teme essa distância, onde meu ar deixa de ser água e cai na imensidão da estrada.
Eu preciso de tempo para pensar... quem ama sabe, alguns verbos são essenciais conjugar.
Escolha, esperar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário