domingo, 4 de setembro de 2011

GATILHO

GATILHO

Me puxe para sua tragédia,
não a Grega que dela você não faz parte.
A sua é pior, não tem arte,
não dá para contar nas memórias,
estandarte!
Esbanja seu imortal e acha que é
hombridade, atroz moralidade.
Hoje eu não quero!
Me faz culpada, e pede a outra face.
Sem problemas, eu dou.
Bate, espanca, amordaça,
intolerância... disfarce.
Mas quando me soltar
é bom se preparar,
vou acabar com sua aparência,
tirar seu sorriso do olhar
não vai ter o que sobrar.
Acabou minha subserviência,
do amor que jamais existiu.
Soprou ouro em pó, criança!
Burro, estúpido, maluco.
Nesta pele, corpo, alma, você não vive mais!
Sublimou Deus, depois que me dividiu.
Me tirou o meu eu, despertou meu Lúcifer.
Aqui jaz, uma mulher de verdade.
Desculpas? Jamais!!
Sou humana com livre arbítrio
indo e vindo em teto de vidro.
Cometo o crime.
De não perdoar!
Será mais um fardo para
eu carregar.
Tire seu corpo de cima do meu,
não consigo respirar.
Acabou homem!!
Opressor, tirano.
Bateu no peito
me pôs de joelho
e comecei a rezar:
- Alguém me dê insanidade
porque na qualidade de
vítima, eu não vou ficar.
Dano moral, físico mental,
dane-se!
Te peço clemência
desce com força a forca,
cortem minha cabeça
e tirem a coragem
que se apossou de mim.
Sentença.
Porque foi a última vez que minhas vidas
foram para o purgatório, é o
início do fim.
Atirou no escuro.
Mirou e errou.
Pegou de raspão.
Esquentou, partiu!

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