quinta-feira, 28 de junho de 2012



Assisti o filme 'Sexo sem compromisso' e me apaixonei. Fazia tempo que eu não gostava tanto assim de um filme.
É um romance que fala sobre relacionamentos. Do quanto tem pessoas que se jogam e do quanto tem pessoas que travam. Por medo, por dúvida, por causa do amor à liberdade da vida sem ter compromisso.
Eu me identifiquei muito com o Adam, personagem do Ashton Kutcher. Ele não tinha medo do ridículo, se jogava, acreditava, amava... era fofo a ponto de gravar um CD pra ela ouvir na TPM. E ela, entretanto, só queria sexo. Queria matar a fome do corpo e nada mais. Queria ele sempre disponível sempre que ela estivesse a fim. No começo, óbvio que isso era interessante. Mas quem sobrevive só de sexo? quem sobrevive só de pele? Tem muito mais coisa por debaixo da pele do que vontades, sexo aquece a fome e nem sempre aquece o coração. Sexo é ligação, é calor, é explosão. Mas pra mim, pro sexo ser bom ele precisa de um 'antes' e de um 'depois'. Eu jamais conseguiria ser só sexo na vida de alguém. Ser nada mais além disso. Sem ser o café levado na cama, o banho dividido no vapor do chuveiro, a conversa madrugada afora, a pizza dividida, a coca-cola tomada no mesmo copo. 
E o desfecho do filme é encantador, ele cansa, ela recua. Tem medo do 'envolvimento', de 'ser dele'. E fica infeliz. Porque descobre que trapaceia o corpo com o sexo dele, enquanto a alma clama por carinho, por ter uma pessoa inteira, na cama e fora dela.
O final é ainda mais lindo quando ele diz: 'Se der mais um passo vai ter que ficar pra sempre'. E ela fica. E ela descobre que o sexo é infinitamente melhor quando se pode dormir de conchinha depois.

E é exatamente nisso que eu acredito. Em sexo com compromisso, com amor, com continuidade, o sexo que não acaba, quando ' acaba'. E, mesmo vivendo em um mundo onde compromisso é antiquado, eu ainda acredito no dormir junto depois te ter feito o melhor sexo da minha vida... até o da noite seguinte. Ou o dormir juntinho, abraçadinho, depois de um dia difícil, cansativo, corpos unidos, almas que amam.

É... sou infinitamente romântica, doce e boba. E ainda me emociono com filmes de amor. E me pergunta se quero ser diferente?

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