Com
apenas sete anos ela descobriu que as palavras têm poderes, que os
sentimentos podem ser expressados numa simples folha de papel, que as
marcas da tinta da caneta podem ficar ali por um bom tempo e que tudo
que hoje sentira, amanhã pode ser útil para alguém. Desde então
descobriu um novo mundo, novas pessoas, é o mundo das palavras. Das
palavras mal ditas, das palavras mal explicadas, das palavras mal
compreendidas, mas das palavras com tanto sentimento escritas. Ela
descobriu que mesmo que seu coração seja partido em inúmeros pedaços ele
é forte o suficiente para sozinho se curar e que ninguém é tão amigo
quanto seu diário. Ela sabe que não precisa de muito para ser feliz,
apenas precisa viver da sua maneira. E qual seria essa forma? A cada dia
ela procura um modo diferente, é não gosta da monotonia do mundo, por
isso tenta fazer de sua vida, seus amigos algo seu, alguns chamam isso
de egoísmo, ela decifra como ‘amar o que lhe pertence sempre’. Ela não
tem medo do que escreve, não tem receio do que fala e não tem vergonha
do que faz e fez. Levou um bom tempo para aprender a se amar antes de
tudo e de todos, e hoje com quase duas décadas de vida ela acredita em
si, acredita que ama, acredita que é respeitada, acredita que é um
ponto de inveja boa e ruim, acredita em amigos verdadeiros, acredita que
tudo tem solução e que nada dura para sempre. Aprendeu a viver, faz do
hoje o seu ultimo dia e não deixa nada incompleto. Tem momentos que não
se conhece, mas têm outros que decifra bem o que és. Ela combina com
adrenalina, ela tem emoção, ela não vive sem fotografias, ela tem um
fiel coração. Ela remete carinho, ela respira indecisão, ela tem consigo
um medo, ela ama sua profissão e acredita que ninguém está aqui pra
viver em vão.
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