quinta-feira, 28 de junho de 2012


Quando eu ficar meio louca, me leva pra sua casa e me cura? Quando eu achar que o mundo não me abriga, me faça sua?
Me faça serenata, tatue meu nome, me roube no trabalho, me ame no carro, me traga um livro, me dê insônia...
Me pegue pelo braço, segure minha cintura, me pegue no colo, goste do meu colo, me conte suas histórias, me mate de rir ...
Me apresente para os seus amigos, me deixe cozinhar com sua mãe, faça-me sua sobremesa, me provoque, me instigue.
Ache graça das minhas neuras, me cubra com suas mãos, me conte piadas sem graça, realize meus sonhos...
Elogie meu bronzeado, me olhe tomar banho, me deixe fazer sua barba, me deixe dirigir seu carro, me conte seus sonhos, não me solta.
Me queira pela manhã, me queira quando chegar do trabalho, suado, cansado... me acolha no teu abraço, diga que me ama e se derrame em mim.
Me peça pra ficar quando eu falar que vou embora, implique com meus vestidos, tire meus vestidos, me saboreie, me deixe te degustar.
Desapareça às vezes pra que eu fique desesperada atrás de você, volte no meio da noite, não fale nada, me dê seu sorriso mais safado.
Me traga um chocolate quando a TPM atacar, me deixe fazer uma massagem nas suas costas, traga a paz pra dentro de mim e a guerra também.
Me deixa te olhar no meio dos seus amigos, só pra ouvir meu coração confirmar que é você, que você é o mais lindo, o mais meu.
Se atrase meia hora, só pra me ver de braços cruzados e bicuda, só pra gente se pegar no sofá e se atrasar ainda mais.
Me deixe cuidar da sua gripe, secar seus cabelos, implicar com suas amigas, me conte do seu trabalho, me leva com você...
Me faça um jantar a luz de velas, encha meu copo a cada dois minutos, teremos comida sem mexer e corpos saciados.
Repare no meu esmalte cor de café, na minha calcinha vermelha, conheça minhas expressões, me deixe ser louca por você.
Não seja sempre cavalheiro, nem sempre fofo. Seja rude as vezes, não me pergunte o que eu quero, faça, faça por nós dois.
Roube minha coberta durante a noite, ronque, faça alguma coisa pra que eu acorde e possa ter a chance de te ver dormir.
Fique irritado, fale que tirei o seu sossego, que roubei sua paz, que roubei sua maçã, saia batendo a porta, volte no instante seguinte, me abrace e diga que é tudo besteira.
Reclame do meu tempero, reclame do meu ‘oi’ pro vizinho, reclame que eu não paro de falar e você quer ver o futebol, mas nunca me balance os ombros, nunca faça pouco caso.
Faça tudo e faça nada. Mas fique. Mas volte. Eu prometo em troca te dar tudo aquilo que você nunca achou que pudesse caber no seu sonho.

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